Technibus – A Comil encerrou 2022 com 229 ônibus vendidos para o mercado externo. Para quais mercados foram destinados os veículos?
Tiago Zanette – Os veículos foram destinados para diversos países da América Latina, principalmente o Peru e o Chile.
Technibus – Qual modelo de ônibus foi o destaque nas exportações de 2022, entre os rodoviários, urbanos e micro?
Tiago Zanette – O maior destaque foi o modelo Campione Invictus DD.
Technibus – Qual a meta da Comil em relação às exportações para 2023?
Tiago Zanette – A meta é manter o volume exportado em 2022.
Technibus – Como está a receptividade do mercado internacional para a compra de ônibus brasileiros com a retomada dos negócios depois da pandemia?
Tiago Zanette – O mercado internacional, está voltando gradativamente aos números da pré-pandemia, com exceção de alguns locais como Argentina (afetada mais pela política econômica), e alguns países da América Central, que ainda sentem o impacto da pandemia.
Technibus – O que a Comil tem feito para vencer a concorrência e conquistar novos negócios no exterior?
Tiago Zanette – Continuamos entregando aos clientes qualidade nos produtos, além de um excelente custo benefício.
Technibus – Atualmente, qual o principal mercado para as exportações da Comil?
Tiago Zanette – Hoje o principal mercado é a América do Sul.
Technibus – No Brasil, quem comprou os 1.080 ônibus – dos 1.309 modelos produzidos no ano passado?
Tiago Zanette – No Brasil, temos um mercado bem pulverizado, com clientes em todos estados. Nossa carteira é composta por clientes que realizam grandes compras, bem como clientes que adquirem apenas uma unidade.
Technibus – Desses 1.080 ônibus, quantos são modelos rodoviários, urbanos e micros
Tiago Zanette – Produzimos 800 rodoviários, 161 urbanos e 119 micros para o mercado brasileiro.
Technibus – Qual a estimativa da Comil em relação ao mercado brasileiro de ônibus em 2023?
Tiago Zanette – Para 2023, as tendências mostram um primeiro semestre mais retraído para a comercialização de novos pedidos, principalmente em função da lei emissão de poluentes (Euro 6), em vigor desde janeiro, e também das expectativas em relação à política econômica do novo governo para esse início de ano. Para o segundo semestre, entendemos que essas duas ponderações tendem a ser resolvidas, e assim, teremos um maior volume de comercialização de novos pedidos de ônibus.
Technibus – Qual modelo a empresa espera maior demanda neste ano?
Tiago Zanette – Entendemos que a maior demanda para Comil será nos modelos rodoviários com motor traseiro e fretamentos com motor dianteiro.