Sustentabilidade

Primeiros ônibus elétricos Irizar começam a circular no Reino Unido

Em 20 de novembro, os primeiros ônibus elétricos Irizar ie começaram a operar em uma das linhas de ônibus mais longas de Londres, entre Crystal Palace e Orpington. Com este projeto, a Irizar e-mobility eletrificará a primeira linha de ônibus com carregamento de oportunidade ultrarrápido em Londres, após um contrato assinado no final de 2022 .

A Irizar e-mobility também forneceu carregadores da Jema Energy (empresa membro do Grupo Irizar), dois carregadores ultrarrápidos de 450 kW para as pontas da linha e carregadores de 100 kW para o depósito, que podem carregar dois ônibus simultaneamente a 50 kW.

Os ônibus serão alimentados por baterias do Irizar Group, serão carregados usando dois carregadores pantográficos ultrarrápidos com um sistema invertido que permite carregar os ônibus em menos de seis minutos. No final da rota, os ônibus receberão uma breve carga usando os carregadores no depósito.

O design frontal do Irizar ie tram atende aos padrões de segurança de 2024 da Transport for London (TFL) para proteção de pedestres. Segundo o fabricante, esses ônibus também têm as mais recentes soluções de segurança, como tecnologia de limitação de velocidade e alarmes sonoros para alertar sobre pedestres.

São José dos Campos (SP) lança novo edital para locação de 400 ônibus elétricos

A prefeitura de São José dos Campos, no interior de São Paulo, por meio da Urbanizadora Municipal (Urbam) publicou no dia 12 de novembro, um novo edital para contratação de uma empresa ou consórcio para locação de ônibus elétricos para renovação da frota que atua no transporte público da cidade. O valor do contrato é de aproximadamente R$ 2,967 bilhões. Esta é a sexta tentativa da administração municipal de dar prosseguimento ao projeto de eletrificação do sistema de transporte coletivo municipal.

As propostas podem ser encaminhadas até o dia 10 de janeiro. O prazo para operação é de 180 meses após a assinatura do contrato. A empresa que apresentar o menor preço, dentro das especificações do edital, será a vencedora. O contrato será de 15 anos.

Em julho deste ano, a licitação fracassou pela quinta vez e apenas uma empresa apresentou proposta. O novo edital prevê o contrato de 15 anos.  O valor estimado é de R$ 46 milhões a mais do que o previsto no último edital. Vencerá a licitação a empresa que apresentar o menor preço.

BYD entrega dois ônibus elétricos para empresa da zona leste de São Paulo

A BYD entregou à operadora Pêssego Transportes, que atende linhas na região leste da capital paulista dois ônibus elétricos do modelo D9W com carrocerias da Caio. Com 12.98 metros de comprimento, o BYD D9W é equipado com um motor elétrico de alta eficiência, movido por baterias de fosfato de ferro-lítio, com capacidade de 344 kWh, que permite um tempo de recarga entre duas a três horas, e autonomia de até 250 km. Além disso, o modelo possui sistema de freio regenerativo, suspensão pneumática e sistema eletrônico de controle, que conferem segurança e conforto tanto para passageiros quanto para operadores.

“É gratificante ver mais regiões de São Paulo adotando ônibus elétricos da BYD no transporte urbano. Essa entrega reforça o compromisso da empresa em promover as melhores práticas de mobilidade limpa do mundo. Com nossa tecnologia, queremos transformar a experiência dos passageiros e operadores, oferecendo conforto e segurança”, destaca Bruno Paiva, diretor de vendas de ônibus da BYD.

Além do benefício ambiental, a BYD informa que os modelos de ônibus elétricos promovem economia com custos operacionais até 70% menores em comparação aos ônibus convencionais a diesel, reduzindo despesas com combustível e manutenção.

Primeira planta de conversão de hidrogênio a partir do etanol começa a operar em breve na USP

Agência Fapesp

Nas próximas semanas entrará em operação, no campus Capital-Butantã da Universidade de São Paulo (USP), a primeira estação de abastecimento de hidrogênio renovável a partir do etanol do mundo. O anúncio foi feito pelo reitor da instituição, Carlos Gilberto Carlotti Júnior., na abertura da Conferência de Pesquisa e Inovação em Transição Energética (ETRI) 2024.

O posto de abastecimento é resultado de um projeto do RCGI, um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído por Fapesp e Shell na Escola Politécnica (Poli-USP). O RCGI é um dos CPE financiados pela Fundação em parceria com empresas.

A estação produzirá inicialmente 4,5 quilos (kg) de hidrogênio por hora – aproximadamente 100 kg por dia. O combustível será utilizado para o abastecimento de três ônibus urbanos que circularão pelo campus da USP, em São Paulo, e um rodoviário, com autonomia de 450 quilômetros (km), suficiente para ir e voltar da Cidade Universitária para Piracicaba, no interior paulista, explicou Julio Meneghini, diretor do RCGI, durante uma visita para convidados à planta-piloto. Um dos ônibus foi usado para levar os visitantes até a estação na última terça-feira.

“Estudos preliminares mostram que, se 18 ônibus urbanos movidos a diesel que circulam pela USP fossem hoje substituídos por versões abastecidas com hidrogênio, a universidade deixaria de emitir quase três mil toneladas de CO2 [dióxido de carbono] por ano”, disse Meneghini.

Por meio de projetos realizados no âmbito do RCGI, os pesquisadores pretendem avaliar a eficiência desses ônibus urbanos movidos a hidrogênio. “Teremos as condições, agora, de avaliar esses veículos em um ciclo real. Isso é muito importante para aplicação, porque na indústria automobilística, para chegar a uma produção em série de um veículo, é preciso ter os números muito bem determinados e definidos em operações reais”, acrescentou Meneghini.

Custo competitivo

A tecnologia empregada na planta-piloto para a conversão de hidrogênio a partir do etanol é baseada no uso de um reator desenvolvido pela startup paulista Hytron com apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da Fapesp.

Dentro do equipamento, chamado reformador, o etanol e a água são aquecidos a 750°C com o intuito de desencadear reações químicas que resultam na quebra das moléculas de etanol – constituídas por átomos de carbono e de hidrogênio – e, consequentemente, na produção de hidrogênio e monóxido de carbono biogênico, ou seja, que não é de origem fóssil.

“No início da reação é utilizado o próprio etanol para chegar a essa temperatura de 750°C. Depois, subprodutos, como o metano e o CO, para manter essa temperatura”, detalhou Meneghini.

Por meio de uma tecnologia desenvolvida pela Raízen, foi possível integrar todo esse processo e utilizar 7 litros de etanol para a produção de 1 kg de hidrogênio. Também são utilizados 2,5 quilowatts-hora (kWh) para manter os sistemas com pressão e a parte elétrica. “Mas, se avaliarmos todos esses números, é possível verificar que o hidrogênio produzido na estação vai chegar a um valor extremamente competitivo, inclusive para uso nesses quatro ônibus aqui na USP”, avaliou Meneghini.

Os gases produzidos durante as reações são purificados em cilindros, onde são separados CO (monóxido de carbono), CO2, o metano e o hidrogênio, que precisa atingir um índice de pureza de 99,999% para ser usado tanto nos ônibus como no automóvel Mirai, cedido pela Toyota para o projeto – o primeiro veículo a hidrogênio do mundo comercializado em larga escala, cujas baterias são carregadas a partir da reação química entre hidrogênio e oxigênio na célula a combustível (fuel cell electric vehicle).

Após ser produzido e sair do purificador, o hidrogênio é comprimido e armazenado em reservatórios com pressão de cerca de 400 atmosferas. “Isso já é suficiente para abastecer os ônibus e o veículo Mirai, que, com 1 kg de hidrogênio, roda 120 km [com tanque cheio, abastecido com 5 kg de hidrogênio, o automóvel tem autonomia de 600 km]”, contou Meneghini.

Com a planta em plena operação, os pesquisadores pretendem avaliar, entre outras questões, qual a quantidade de CO2 emitida para produzir 1 kg de hidrogênio, o consumo real dos veículos e por quanto tempo, em média, é possível manter a estação operando.

“Ao ligar e desligar a planta, há uma diminuição muito grande da eficiência. Ela precisa operar com algo entre 50% e 100% de sua capacidade. Se não encontrarmos uso para todo o hidrogênio produzido, vamos ter de eventualmente desligar a planta em alguns períodos ou fazer um flair [queima], que não contribui para emissões de gases de efeito estufa porque a combustão de hidrogênio não emite CO2”, pontuou Meneghini.

Transporte brasileiro é protagonista na COP29

Segundo a Agência CNT Transporte Atual, o transporte brasileiro terá um importante protagonismo na 29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP29), ao participar de diversas atividades da programação do evento, que começa hoje (11/11) e vai até 22 de novembro , em Baku, capital do Azerbaijão.

Representantes do setor discutirão os desafios impostos pelas mudanças climáticas e compartilharão experiências exitosas adotadas pela atividade transportadora brasileira para mitigar os impactos ambientais do transporte.

No primeiro dia da COP29 (11/11), o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, participa, às 13h45, do Painel Consórcio Amazônia Legal (CAL), com o tema “Nova infraestrutura verde e adaptação: enfrentamento de grandes riscos no setor de transportes”.   Em seguida, participa, às 16h, do Painel CNseg e Anfavea, com o tema “O papel da indústria automobilística, dos seguros e dos transportes na estratégia nacional de sustentabilidade”.

No dia 12, a partir das 13h, está prevista a participação no painel da CNI (Confederação Nacional da Indústria) com o tema “Adensamento tecnológico – Renovação de frota: benefícios e desafios”. O transporte também contribuirá para as discussões no evento “Diálogo empresarial para uma economia de baixo carbono”, a ser realizado ao longo do dia 14.

O dia 13 é considerado crucial na programação da COP29, pois é quando ocorrerá a reunião plenária dos chefes de estado presentes no evento. No mesmo dia, haverá um evento organizado pelo Pacto Global e com participação do transporte.

Tarde do Transporte

A programação da COP29, no dia 15 de novembro, contará com uma tarde dedicada a atividades relacionadas ao transporte. A chamada “Tarde do Transporte” será aberta pelo Sistema Transporte e contará com diversos painéis dedicados ao tema, sob coordenação da ApexBrasil, no Pavilhão Brasil, localizado na Blue Zone.

A primeira delas é a abertura da exposição “Sustentabilidade em Pauta: Reportagens Premiadas de Transporte e Meio Ambiente”, às 13h. A mostra exibe matérias ganhadoras do Prêmio CNT de Jornalismo que lançam luz sobre os principais desafios do transporte relacionados às mudanças climáticas e na construção de um futuro mais sustentável.

No mesmo local, organizado pelo Sistema Transporte, será realizado o painel “Transição energética no setor de transporte: o papel do diesel verde”, a partir das 13h45. Na sequência, ocorrerá uma série painéis desenvolvidos dentro da temática da “Tarde do Transporte” e conduzidos por entidades do governo federal, a partir das 14h45 e até o final do dia.

Posicionamento 

Durante o evento, o presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, apresentará o documento “Posicionamento do Setor Brasileiro de Transporte e Logística para a 29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas”, no qual a atividade transportadora reafirma seu compromisso com os avanços necessários para mitigar as emissões de gases de efeito estufa que contribuem para o aumento do aquecimento global e as mudanças climáticas.

O material elenca uma série de ações que devem ser adotadas pelos atores envolvidos com o transporte, com vistas ao cumprimento dos objetivos elencados como prioritários. É também um preparatório para a edição do ano que vem, que será realizada em Belém, no Pará.

Grupo NSO evita 662 toneladas de CO² com migração para o mercado livre de energia

O Grupo NSO, formado pelas viações Santa Brígida, Urubupungá Transportes e Turismo, Cidade de Caieiras, Primebus e Censo, migrou recentemente para o mercado livre de energia e tem celebrado bons resultados econômicos e ambientais. Desde janeiro, o conglomerado de transportes teve uma redução de 35% em seus gastos com energia elétrica, sem a necessidade de investimentos ou mudanças no perfil de consumo. Além disso, evitou a emissão de 662 toneladas de CO², com o uso de fontes renováveis de energia.

“Nossos gastos com energia elétrica eram bastante significativos, especialmente nos períodos sazonais, quando havia maior demanda pelo transporte público e mudança de bandeira tarifária. Com a migração, conseguimos gerar uma importante redução de custos de forma segura, sem a necessidade de novos investimentos”, explica Fernando Serrano Marques, diretor do Grupo NSO.

A mudança para o mercado livre de energia ocorreu com o apoio da comercializadora Voltera, que fornece energia limpa e sustentável para pequenas e médias empresas em todo o Brasil.

“Desde o início, a Voltera se mostrou empenhada em nos explicar o que era o mercado livre de energia e ressaltar que a portabilidade para esse setor seria mais vantajosa do que a instalação de placas fotovoltaicas, que era uma dúvida que tínhamos no começo do processo. A comercializadora solucionou todos os desafios da migração, que antes pareciam complexos e difíceis para nós”, afirma Marques.

Após a mudança, o Grupo NSO passou a ter acesso a uma plataforma digital, disponibilizada pela Voltera, que oferece informações sobre economia mensal, dados de consumo em tempo real, previsão de gastos e relatório de sustentabilidade.

Segundo Marques, a mudança para o mercado livre já está gerando impactos positivos para o conglomerado de transportes e seus clientes. “A alteração permitiu à empresa investir em novas tecnologias e melhorar os processos, possibilitando um atendimento mais eficiente à população. Essa solução, que oferece custos mais baixos e acesso à energia renovável sem a necessidade de instalar uma usina própria, permite uma abordagem mais estratégica para o futuro. Isso inclui a instalação de carregadores para ônibus elétricos, o que deveria levar a um aumento considerável no consumo. Após a portabilidade, sabemos que a implementação desses veículos não trará um impacto significativo à conta de energia, como ocorreria no passado”, aponta.

“Ficamos satisfeitos em poder auxiliar o Grupo NSO nessa importante transição. Além de uma economia considerável, conseguimos diminuir significativamente o impacto ambiental que ocorria anteriormente, quando a empresa consumia energia do mercado cativo. Estamos ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas e a fortalecer o compromisso do conglomerado com a sustentabilidade e as práticas responsáveis”, conta Alan Henn, CEO e fundador da Voltera, companhia que surgiu da necessidade de simplificar o complexo mercado livre de energia.

Mercado livre de energia

As empresas que gastam R$8 mil por mês ou mais com energia elétrica podem mudar do mercado cativo (em que os consumidores são atendidos pelas distribuidoras locais) para o mercado livre e ter acesso à liberdade para escolher o fornecedor mais adequado para os negócios, preços mais baixos, estrutura regulatória sólida e acesso à energia de fontes renováveis, sem a necessidade de investimentos em usinas e painéis fotovoltaicos. Atualmente, o mercado livre de energia representa representa 41% de toda a demanda nacional, segundo um balanço divulgado recentemente pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).

BRT Sorocaba expande viagens do “Tour da Educação Ambiental”

A concessionária BRT Sorocaba amplia o “Tour da Educação Ambiental” com agenda mensal de conscientização sobre o meio ambiente. O projeto acontece em parceria com a prefeitura de Sorocaba, por meio da secretaria do meio ambiente, proteção e bem-estar animal (Sema), e visa o conhecimento sobre os recursos naturais, o manejo de resíduos e a importância de novos comportamentos para a preservação da natureza.

Alinhada à “Agenda 2030” da Organização das Nações Unidas (ONU) para um desenvolvimento sustentável, a empresa tem o propósito de contribuir para as futuras gerações com o aumento do conhecimento objetivando a redução dos impactos na mudança do clima.   

O “Tour da Educação Ambiental” acontece desde o começo deste ano e já alcançou mais de 450 crianças, de seis a 12 anos, que integram projetos de organizações não-governamentais (ONG). Nos dias de passeio, o ônibus BRT pega as crianças na instituição e as leva para algum parque da cidade ou zoológico. No local, elas recebem uma aula com biólogos ou técnicos ambientais sobre a natureza e têm contato com a flora e a fauna para conhecer a realidade de perto.

Para Marcelo Del Corso, responsável pela área de gestão ambiental da BRT Sorocaba e pelo projeto educativo, cada cidadão é um agente de transformação e o futuro do planeta está também nas crianças que serão os adultos do amanhã.

Devemos cuidar do lugar que queremos viver. Esse é um desafio global e coletivo. Não temos mais tempo para pensar somente, é preciso agir. A natureza está exigindo de nós uma transformação e mais respeito pelos recursos naturais. Se não utilizarmos com a devida responsabilidade, sofreremos ainda mais com os extremos da mudança climática. Também somos parte dessa natureza. Não há separação. Se fizermos o certo, vamos semear o futuro com mais equilíbrio. O Tour da Educação Ambiental é a nossa cooperação para uma sociedade mais consciente sobre a importância de todo ecossistema”, explica Del Corso.

“O projeto mostra a importância das áreas verdes da cidade para a manutenção do clima e a preservação dos animais que vivem nesses espaços, além da importância do transporte coletivo para redução da emissão de gases poluentes na atmosfera e, consequentemente, a melhoria da qualidade do ar e do clima local. A ideia é inspirar as crianças sobre a importância dessa iniciativa”, comenta Maurício Campanati, secretário da Sema.

A área ambiental da empresa também realiza palestras educativas em escolas falando sobre o transporte público como uma saída para a redução de emissão de CO² e o combate ao aquecimento global. Com menos carros particulares nas ruas será um menor volume de poluentes na atmosfera e, quanto mais conscientes, mais o transporte coletivo será dotado.

Umas das ações para ampliar o tour foi a inclusão de uma visita das crianças ao Centro de Controle Operacional (CCO) do BRT, onde elas conhecem os sistemas de segurança e monitoramento e mais detalhes sobre a mobilidade urbana. Além disso, elas são apresentadas ao aplicativo Cittamobi, que mostra itinerários, horários e meios de pagamento que facilitam ainda mais a viagem. “A visita ao CCO tem o objetivo de demonstrar como é fácil e seguro usar o transporte público”, explica Del Corso. 

Mais sustentabilidade-

Para a BRT Sorocaba a mobilidade urbana vai muito além dos terminais, estações e dos corredores distribuídos na cidade. Toda estrutura e operação do sistema também foi idealizada com soluções verdes para minimizar os impactos ambientais. Dentre as soluções, estão: o uso de energia fotovoltaica, reuso de água da chuva, iluminação em Led, conforto térmico com brises nas estações, frota de 123 veículos com redutor de ruídos e poluentes.

Além disso, a cultura da sustentabilidade é disseminada para seus 600 colaboradores com a realização de treinamentos e workshops sobre reciclagem de resíduos, consumo consciente e redução de emissão de CO².

Governo federal anuncia R$ 1,6 tri para cidades sustentáveis e mobilidade verde 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou investimentos da ordem de R$ 1,6 trilhão em projetos ligados à Missão 3 Nova Indústria Brasil (NIB), previstos até 2029. Lançada em janeiro deste ano, a NIB é uma política industrial que visa impulsionar o desenvolvimento nacional até 2033, baseada em elementos como sustentabilidade e inovação. Do total anunciado, 75% serão provenientes da iniciativa privada.

“Esse volume expressivo de investimentos demonstra o acerto do foco da Nova Indústria Brasil que, neste caso, fortalecerá a infraestrutura e a mobilidade no país, trazendo bem-estar para os cidadãos ao mesmo tempo que incentiva uma indústria inovadora”, afirma o vice-presidente Geraldo Alckmin. “A parceria entre setor público e privado é essencial para transformar nossas cidades, com projetos que trazem desenvolvimento econômico e qualidade de vida para milhões de brasileiros.”

Dos recursos públicos para a Missão 3, R$ 113,7 bilhões vêm das linhas de crédito e subvenções do Plano Mais Produção (P+P), sendo R$ 48,6 bi já destinados a projetos afins (desde 2023) e outros R$ 65,1 bi disponíveis até 2026. Criado para servir como ferramenta perene de financiamento à NIB, o Plano Mais Produção conta agora com o reforço da Caixa Econômica Federal, que aportou R$ 63 bilhões. Com isso, subiu para R$ 405,7 bi o total de recursos em projetos que se relacionem às seis missões da NIB.

As demais instituições do Plano Mais Produção são BNDES, Finep, Banco do Nordeste (BNB), Banco da Amazônia (Basa) e Embrapii. Também entram na conta dos recursos públicos para a Missão 3 outros R$ 492,4 bilhões da Caixa, do BNB e do BNDES destinados a obras do PAC e do programa Minha Casa Minha Vida, cujos investimentos alavancam as atividades industriais ligadas a esta missão.

Baterias-

Também entre os anúncios da iniciativa privada, a WEG, empresa brasileira de alta tecnologia, já anunciou investimentos para produzir packs de baterias elétricas no Brasil, com aporte inicial de R$ 100 milhões. Nos últimos 2 anos, a empresa já anunciou um total de R$ 1,8 bilhão de investimentos no Brasil que possuem relação com a Missão 3. Assim, a WEG soma-se a outras empresas que já operam no país com essa perspectiva, como a BorgWarner, que desenvolve baterias para ônibus elétricos em sua unidade de Piracicaba (SP).

Também entre os anúncios da iniciativa privada, a WEG, empresa brasileira de alta tecnologia, já anunciou investimentos para produzir packs de baterias elétricas no Brasil, com aporte inicial de R$ 100 milhões. Nos últimos 2 anos, a empresa já anunciou um total de R$ 1,8 bilhão de investimentos no Brasil que possuem relação com a Missão 3. Assim, a WEG soma-se a outras empresas que já operam no país com essa perspectiva, como a BorgWarner, que desenvolve baterias para ônibus elétricos em sua unidade de Piracicaba (SP).

A Finep assinará 11 contratos de subvenção e dois de crédito direto para desenvolvimento de novas tecnologias, no valor total de R$ 220 milhões, com R$ 100 milhões de contrapartida das empresas. Destes, quase R$ 10 milhões irão para o projeto de um “barco voador”, veículo capaz de voar sobre a lâmina dos rios. A tecnologia vem sendo desenvolvida pela startup amazonense AeroRiver. Segundo a empresa, o barco voador poderá transportar até dez passageiros, inclusive em períodos de seca, alcançando 150 km/h.

Os demais projetos envolvem soluções para aviação sustentável (por exemplo, um turbogerador híbrido movido a etanol), centros de pesquisa e tecnológicos, remanufatura de resíduos e desenvolvimento de caminhão elétrico autônomo para uso industrial, entre outros.

Caio entrega primeiro ônibus elétrico para a Pêssego Transportes

A Caio entregou à Pêssego Transportes, que atua na zona leste da cidade de São Paulo, a primeira unidade adquirida, do modelo eMillennium. O veículo entregue possui 12,150 mm de comprimento, embarque dianteiro, chassi Mercedes-Benz, sistema de tração integrado fornecido pela Eletra e-Bus e baterias WEG.

Possui lotação total para 71 pessoas e conta com três portas do lado direito, sendo uma dianteira, uma central e outra traseira, facilitando o embarque e desembarque de passageiros. Entre as tecnologias embarcadas, se destacam o validador, alarme de ré com atenuador noturno, tomadas USB, iluminação dos degraus em led, preparação para quatro micro câmeras, preparação para sistema wi-fi e GPS, e sistema multiplex. Possui também itens de conforto como ar condicionado e de acessibilidade.

São Caetano do Sul inicia testes com ônibus elétrico da BYD

A BYD do Brasil anunciou o início dos testes do ônibus D9A em São Caetano do Sul (SP) nesta sexta-feira, 25. O veículo circulará pela cidade por 30 dias nas linhas 02, Circular Gerty, e 03, Circular Barcelona, de forma gratuita para os habitantes da cidade, com base no programa “Tarifa Zero”, da prefeitura.

“Recebemos, hoje, mais um veículo elétrico, o segundo da nossa frota, para aprimorar a qualidade do transporte público, em direção à sustentabilidade de São Caetano do Sul. Queremos tornar a nossa cidade cada vez mais alinhada ao propósito ambiental e temos certeza que o sucesso do Programa Tarifa Zero vai nos ajudar a alavancar essa iniciativa junto aos veículos elétricos”, ressaltou Auricchio Junior, prefeito de São Caetano do Sul.

A BYD já possui dez ônibus do modelo D9A em circulação no ABC paulista, em cidades como Mauá, Santo André e Diadema. Além de não emitirem poluentes, os ônibus da empresa são 100% elétricos, possuem até 250 km de autonomia e geram menos ruídos em suas operações. O modelo, especificamente, possui um chassi de piso alto, desenvolvido para aplicação urbana em carrocerias com até 13 metros de comprimento. O D9A apresenta os certificados ISO 14001/2015 e ISO 9001/2015, e a BYD oferece cinco anos de garantia para o trem de força do chassi.

Bruno Paiva, diretor de vendas de ônibus da BYD, afirma que essa iniciativa reforça o compromisso da empresa com a eletrificação da frota de veículos de transporte da cidade. “Estamos muito felizes de somar São Caetano do Sul ao portfólio de atuação da BYD no estado de São Paulo, especialmente quando falamos do D9A, que é um excelente modelo para transporte urbano. Esperamos que, com o fim dos testes, possamos contar com a presença de veículos elétricos em ainda mais cidades do país.”