Começam as obras da linha 2 do metrô da região metropolitana de Belo Horizonte

A expectativa é a de que as estações sejam concluídas por etapas, de acordo com cronograma previamente estabelecido, começando por Nova Suíça e Amazonas, que devem ficar prontas em 2026

Redação

Nesta segunda-feira (16/9), ocorreu o início das obras de construção da linha 2 do metrô da região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), prevista no contrato firmado pelo governo de Minas Gerais, por meio da secretaria de estado de infraestrutura, mobilidade e parcerias (Seinfra) e a concessionária Metrô BH. O novo traçado, que vai interligar a atual linha 1 até o Barreiro, terá 10,5 quilômetros e vai contar com sete estações: Nova Suíça, Amazonas, Nova Gameleira, Nova Cintra, Vista Alegre, Ferrugem e Barreiro.

A  operação comercial da linha 2, em pleno funcionamento, está prevista para 2028, colocando fim a uma espera de cerca de 20 anos. A partir da conclusão da nova linha, a expectativa é a de que o metrô passe a transportar uma média diária de 213 mil passageiros, sendo 157 mil na linha 1 e 56 mil na linha 2.

Paralelamente, a concessionária Metrô BH continuará realizando as melhorias na linha 1, como, por exemplo, as reformas das 19 estações e a conclusão da expansão até Novo Eldorado, em Contagem, ambas previstas para serem entregues até 2026. Também estão programadas a conclusão da reforma no pátio São Gabriel, com ampliação da oficina de manutenção que atenderá as linhas 1 e 2, e a recuperação da via, da rede aérea e dos sistemas de energia, sinalização e comunicação.

A concessão do Metrô da Região Metropolitana de Belo Horizonte completou, em março, um ano de operação. O contrato terá duração de 30 anos, com a estimativa de que sejam investidos R$ 3,7 bilhões para melhorias e ampliações ao longo do período.

Desse total, R$ 2,8 bilhões são aportes do governo federal e cerca de R$ 440 milhões são provenientes do Termo de Reparação assinado pelo governo de Minas, ministério público de Minas Gerais (MPMG), ministério público federal (MPF) e defensoria pública de Minas Gerais (DPMG) com a Vale, em decorrência do rompimento da barragem de Brumadinho.

Informações: Agência Minas Gerais

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