A Associação de Apoio e Estudo da Bilhetagem e Arrecadação nos Serviços Públicos de Transporte Coletivo de Passageiros do Estado de São Paulo (Abasp), que tem como finalidade a unificação do sistema de bilhetagem, arrecadação e ampliação dos meios de pagamento para os passageiros da capital de São Paulo e região metropolitana, informou à Technibus que assumiu, desde o dia 19/4, a operação de 79 bilheterias das estações das linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM. A instituição, que tem a CPTM entre as associadas, já é responsável desde janeiro deste ano por 36 bilheterias das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, da ViaMobilidade.
Fundada em 2020, a Abasp é uma instituição sem fins lucrativos de gestão da bilhetagem eletrônica para a mobilidade urbana (Mobility Clearing House) e conta com mais 40 associados, incluindo empresas públicas e privadas como CPTM, Metrô, operadoras de transportes por ônibus da Região Metropolitana de São Paulo e os principais municípios da Grande São Paulo. Sendo a primeira mobility clearing house privada da América Latina, a entidade tem como foco proporcionar uma experiência de mobilidade baseada no conceito MaaS (Mobility as a Sevice), ou mobilidade como serviço, que proporciona ao passageiro uma mobilidade integrada multimodal.
Com a saída da empresa contratada pela CPTM para administrar as bilheterias das duas linhas concedidas à iniciativa privada em janeiro de 2022, e após várias tentativas de substituição da empresa, foi solicitado que a Abasp assumisse as bilheterias, ficando responsável por toda a operação (mão de obra, limpeza, mobiliário, transporte de valores).
Para Daniel Bulha, diretor executivo da Abasp, essa nova autorização mostra que o trabalho feito nos primeiros meses de 2024 foi excepcional para a população paulista e a CPTM. “Temos como compromisso colocar as pessoas no centro dos serviços de transportes, pois uma metrópole é feita para as pessoas. A decisão de permitir que a Abasp assuma as bilheterias da CPTM foi uma escolha para melhorar a eficiência e a experiência do passageiro. Entendemos que o cidadão precisa ter liberdade de escolha para fazer a compra da sua passagem, sendo ela de forma presencial nas bilheterias ou por meio de canais digitais”.
Segundo a Abasp, a contratação da associação pela CPTM poderá resultar numa economia de 15% ao erário público após os primeiros 12 meses de atuação. Outro ponto importante nessa operação é que a antiga empresa tinha aproximadamente 480 terceiros contratados para operação das bilheterias.
“Nascemos com o objetivo de ser a Mobility Clearing House no transporte público paulista. Temos ferramentas e expertise para realização deste serviço melhorando a experiência de mobilidade para população e retorno financeiro para CPTM. Conseguimos ter uma operação mais profissional, levando menor custo ao erário público e com profissionais que serão treinados para atender a população com qualidade. Mostramos que estamos preparados para atender todas as demandas e desafios desse serviço, sempre com foco na inovação”, comenta Bulha.
Para entender mais sobre todas as ações e locais de operação da Abasp no Estado de São Paulo, acesse o https://www.abasp-sp.com.br/.