A prefeitura do Rio de Janeiro inaugurou o maior terminal integrador de transporte público da capital. O Terminal Gentileza vai conectar os serviços do mais novo corredor de BRT, o Transbrasil, com o VLT e linhas de ônibus municipais. Mais de 150 mil passageiros devem passar por dia pelo local. O terminal, totalmente acessível, vai contar ainda com uma linha executiva para acesso ao aeroporto do Galeão.
O Terminal Gentileza ocupa uma área de 77 mil metros quadrados que a gestão municipal comprou da Caixa por cerca de R$ 40 milhões. O investimento na construção foi de cerca de R$ 300 milhões de reais pela Parceria Público Privada (PPP) do VLT do Centro.
O novo corredor expresso BRT Transbrasil, na avenida Brasil, é composto por 18 estações e dois terminais, conectando Deodoro, na zona oeste, ao centro do Rio, na região portuária. O custo total da obra foi de cerca de R$ 2 bilhões, com investimentos do governo federal, por meio da Caixa e BNDES e da prefeitura do Rio.
Os investimentos para a compra de novos ônibus foram feitos por meio de operações de crédito com o Banco do Brasil, no valor de R$ 1,2 bilhão, e com a Caixa (R$ 645,9 milhões). Foram comprados cerca de 700 ônibus, e os recursos ainda foram aplicados na requalificação do corredor Transoeste e na construção de terminais e garagens públicas.
O Terminal Gentileza recebeu as estruturas metálicas que foram reaproveitadas do centro internacional de transmissão construído no parque olímpico para a Olimpíada de 2016. O nome e o projeto do terminal fazem referência a José Datrino, o profeta Gentileza, que ficou conhecido por pinturas com mensagens em colunas dos viadutos do Gasômetro e da Perimetral, este demolido em 2014.