Fred Carvalho, de Barcelona
Um discreto estande meio escondido em um dos grandes pavilhões de exposições do Congresso Mundial da UITP. Mas com um movimento interessante tanto dos clientes brasileiros quando de técnicos da Comunidade Europeia em busca de maiores informações sobre o aplicativo para o usuário ou mesmo empresários europeus em busca de entender como funcionam os sistemas.
A BUS2 fez sucesso. Sem alarde, quietinha como é o jeito mineiro de um dos sócios, o Gustavo Balieiro. “a gente trabalha mais de 400 projetos para atendimento aos usuários de transportes, inclusive para o Google. Toda a parte de transportes é feita pela gente. Mas queremos crescer, internacionalizar, portanto, apostamos em uma presença aqui na UITP. E deu certo”.
“Ate o nome da empresa – Bus2 – facilita os voos internacionais em busca de novo clientes. E as nossas parcerias com a Transdata, Prodata e Empresa1 facilitam muito as referências no exterior. Afinal todo mundo nos conhece”, comenta Marco Littig, também sócio da empresa.
Com atendimento em mais de 500 cidades, com um bom conhecimento das deficiências para implantação de aplicativos para os usuários nos diferentes municípios, os sócios ganharam a confiança dos empresários do setor e também do poder público. Afinal através de seus sistemas tem os locais exatos onde os passageiros costumam embarcar. Durante a pandemia foram fundamentais para explicar para algumas prefeituras que realmente o movimento havia desabado, que não adiantava colocar toda a frota na rua. E provaram com os dados históricos e os levantamentos nas primeiras semanas da Covid.
“A sofisticação dos aplicativos esta tão grande que podemos até orientá-lo quanto aos melhores horários para pegar o ônibus mais vazio, alterarmos o comportamento através do cashback,” conta Balieiro.
A experiência da UITP foi sucesso também por outro motivo: negócios que estavam em andamento no Brasil foram fechados em Barcelona. O sucesso da Bus2, o crescimento rápido, o reconhecimento e confiança do mercado deixa os sócios alegres, mas eles têm certeza que pretendem evoluir nos próximos anos, mas de uma maneira normal. “’É muito bom sabermos de nossas possibilidades sem pressão de resultados”, finaliza Baleeiro.