A Sodexo Benefícios e Incentivos divulga os resultados de sua pesquisa sobre mobilidade, com indicadores sobre a mudança de comportamento e percepção dos entrevistados durante e após a pandemia. Dentre os dados, a empresa identifica que há uma diminuição do uso de carro particular com a finalidade de deslocamento até o trabalho de 7% e aumento de 11% do transporte via ônibus, o que indica uma preocupação dos trabalhadores com o controle maior das despesas com locomoção.
O aumento dos preços e a inflação acentuam a necessidade do benefício de mobilidade para boa parte dos funcionários, porém os resultados da pesquisa da Sodexo apontam que 16% dos entrevistados não recebem qualquer benefício para se locomover até o trabalho. Embora haja aumento no uso de ônibus, 27% dos trabalhadores são afetados pelo cansaço causado por esse modal e dizem estarem menos produtivos quando chegam ao trabalho.
“Entender padrões de comportamento da equipe, a partir de uma gestão inteligente, auxilia no desenho de estratégias e soluções em linha com as necessidades, ajudando o RH a oferecer plataformas adequadas para as demandas dos seus colaboradores, otimizando custos e deixando a equipe mais satisfeita”, explica Taís Alvim, diretora de frota e mobilidade da Sodexo Benefícios e Incentivos.
A pesquisa aponta também que um a cada quatro entrevistados teve que reduzir o uso de algum meio de transporte depois do aumento dos preços e da inflação. Por este motivo, o trabalhador procura novas formas de locomoção com menor custo e que oferecem mais segurança. Os profissionais entrevistados demonstram grande interesse em benefícios ligados à transportes particulares, sendo que 38% desejam auxílio combustível, 30% prefere o auxílio em dinheiro, 33% optaria pelo auxílio de aplicativos ou táxi e, por fim, 27% pelo uso de carros da empresa.
Segurança –
Entre os trabalhadores que participaram do levantamento, 12% já sofreram algum acidente no percurso para o trabalho. Para 58% dos que sofreram acidentes, estes não deixaram sequelas. Para 15% houve alguma sequela permanente, o que representa 2% do total da amostragem. Apesar disso, há preocupação com o tema para cerca de metade dos trabalhadores, sendo que 48% se dizem muito preocupados com a questão, o que equivale à terceira maior preocupação no quesito mobilidade. 55% afirmam que o risco de acidentes é um critério muito importante na escolha do meio de transporte, sendo apontado como o 4º tema mais relevante.
Depois da pandemia, a segurança nos meios de transporte teve um ressignificado. Além da preocupação com acidentes, os trabalhadores tiveram que tomar providências para se proteger contra o vírus da Covid-19. Com isso, adotaram principais três medidas de proteção: 75% dos entrevistados optam pela utilização de máscara, 74% pela higienização das mãos e 51% respeitam o distanciamento social. 48% dos trabalhadores afirmaram que, apesar das mudanças, não houve impacto na qualidade de vida e 44% dizem que a pandemia não afetou seu tempo de deslocamento.
A pesquisa relatou que, em média, os trabalhadores gastam 70 minutos diários no deslocamento de ida e volta ao trabalho. Com isso, eles afirmam que entre 60 e 120 minutos é um intervalo de tempo de deslocamento que gera insatisfação. Para 27% dos trabalhadores, o tempo elevado no transporte os torna menos produtivos e caso passe de 120 minutos de locomoção, há um grande impacto na rotina de trabalho. Os participantes da pesquisa justificaram que utilizariam o tempo perdido para aumento da qualidade de vida, sendo que 47% deles indicam que poderiam ter mais momentos com a família e 44% teriam mais horas de sono.