Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em fevereiro, o mercado de ônibus emplacou 1.428 unidades, o que significa retração de 22,43% sobre fevereiro de 2020, quando foram negociadas 1.841 unidades. Quando comparado com o mês de janeiro (1.324 unidades), a alta foi de 7,85%. No acumulado de 2021 (2.752 unidades), o resultado do 1º bimestre foi negativo em 31,18%, na comparação com 2020 (3.999 unidades).
“Este segmento foi e continua sendo o mais atingido pelos efeitos da pandemia. O avanço da segunda onda da Covid-19, que continua provocando restrições de circulação e cancelamento de viagens, afeta muito as empresas do setor”, disse Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave. No ranking histórico das vendas de ônibus, o mês de fevereiro e o acumulado de 2021 ocupam a 12ª colocação.
Os emplacamentos de veículos novos, considerando todos os segmentos automotivos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros), somaram 242.080 unidades, o que representa uma retração de 17,48%, na comparação com fevereiro do ano passado (293.357 unidades). Na comparação com janeiro de 2021 (274.081 unidades), o resultado também foi negativo, representando queda de 11,68%.
No acumulado do 1º bimestre de 2021, houve queda de 12,78%, com 516.161 unidades emplacadas, contra 591.816 veículos comercializados, no mesmo período do ano passado.
Caminhões –
As vendas de caminhões continuam aquecidas. Em fevereiro, foram emplacados 7.719 veículos, 18,46% acima do resultado de igual mês de 2020 (6.516 unidades).
Já na comparação com janeiro de 2021, quando foram emplacadas 7.262 unidades, houve crescimento de 6,29% e, no acumulado do ano (14.981 unidades), o resultado ficou positivo em 9,37%, quando comparado a igual período do ano anterior (13.697 unidades).
“O que dita o número de emplacamentos, hoje, é capacidade de produção das montadoras, já que, praticamente, não há estoque de caminhões nas concessionárias. Assim como os demais segmentos, os caminhões vêm enfrentando a escassez de peças e componentes, o que limita a oferta. Como a demanda se mantém aquecida, tanto pelos resultados das commodities, quanto pela boa disponibilidade de crédito para o segmento, a falta de produtos faz com que os pedidos atuais tenham a entrega de alguns modelos programada até para os meses de setembro e outubro”, comentou Assumpção Júnior.
No ranking histórico, tanto o mês de fevereiro/2021 quanto o acumulado ocupam a 7ª colocação para caminhões.