Sonia Moraes
A produção de ônibus começou em ritmo lento nas fábricas da encarroçadoras em janeiro de 2024, com 1.409 veículos produzidos. Em comparação a dezembro de 2023 (1.537 unidades), a retração foi de 8,3%. E sobre janeiro de 2023 (1.809 unidades), a queda chegou a 22,1%, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus).
Do total de ônibus produzidos em janeiro deste ano, a maior quantidade foi de urbanos, 740 unidades, que representaram 52,52% do total, e corresponderam a uma queda de 33,9% sobre as 1.120 carrocerias feitas no mesmo mês de 2023. Os rodoviários totalizaram 505 unidades, o que equivale a 35,84% de tudo o que foi produzido pelas empresas e aumento de 93% sobre janeiro do ano passado (262 unidades).
De micro-ônibus, foram fabricados 160 veículos em janeiro deste ano, 11,36% do total e retração de 61,2% sobre os 414 veículos fabricados no primeiro mês de 2023. De modelos intermunicipais, saíram da linha de montagem quatro ônibus, que representaram 0,28% em todo o setor, enquanto, em janeiro de 2023, foram produzidos 13 veículos, segundo a Fabus.
Dos 1.409 ônibus produzidos em janeiro deste ano, 655 veículos são da Marcopolo, 381 da Caio Induscar, 146 da Marcopolo, 122 da Comil, 50 da Carbuss (Busscar) e 48 da Irizar e sete da Neoubs.
O mercado interno absorveu 1.140 unidades dos 1.409 ônibus produzidos em janeiro de 2024 – 29% a menos que em janeiro de 2023 (1.607 unidades). Para a exportação, foram destinados 269 veículos, 33,2% a mais que no primeiro mês de 2023, quando foram exportados 202 ônibus.
Os modelos urbanos tiveram redução de 15,5% nas exportações em janeiro deste ano, com o total de 87 veículos, ante os 104 modelos exportados no mesmo mês de 2023. Os modelos rodoviários aumentaram de 91 para 97 unidades no comparativo anual. Já os micro-ônibus passaram de sete para 85 unidades.
A Marcopolo exportou 77 ônibus, a Caio Induscar 74, a Irizar 48, a Comil 46, a Mascarello 21 e Carbuss (Busscar) três veículos.
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