Londrina, no Paraná, tem investido e inovado no transporte coletivo é Londrina. Todas as regiões do município possuem um terminal que é integrado aos outros. Esse sistema permite que o londrinense pague apenas uma passagem e faça várias viagens para diferentes bairros.
Além disso, o transporte coletivo de Londrina também disponibiliza a integração eletrônica, ou seja, todos os usuários que possuem o Cartão Inteligente para o pagamento das tarifas, podem integrar em qualquer ponto da cidade, pagando apenas uma única tarifa, desde que a segunda viagem seja realizada no período de uma hora entre o desembarque e o embarque em outro ônibus.
Antes de encerrar 2023, Londrina avançou ainda mais na gestão da mobilidade. Em 10 de dezembro, 147 novos ônibus foram incorporados ao sistema, o que representa uma renovação de 50% da frota operante. São modelos Euro 6, com chassi Mercedes-Benz e carroceria Marcopolo. Desse total, 96 veículos foram adquiridos pela Grande Londrina, empresa que opera 65% das linhas e 51 pela LondriSul, responsável por 35% das linhas. O investimento chega a quase R$ 100 milhões.
Todos os veículos atendem as normas de acessibilidade e são equipados com elevadores e espaço reservado para cadeirantes. Contam ainda com quatro câmeras de monitoramento com sistema de gravação de imagens para garantir a segurança dos passageiros no interior dos veículos. Além disso, monitores anunciam a próxima parada e exibem vídeos.
O passageiro pode escolher pagar por diferentes métodos por aproximação, como débito e crédito, seja com o cartão ou celular, ou cartão recarregável antecipadamente com créditos de viagens.
Todos os ônibus vêm com os novos motores diesel com a exclusiva tecnologia BlueTec 6 da Mercedes-Benz. Os motoristas contam com tecnologia embarcada, que oferece sistema eletrônico de estabilidade e outras informações sobre o veículo exibidas no computador de bordo. Todos os itinerários dos ônibus, agora, passam a ser planejados e controlados, em tempo real, pelo Centro de Inteligência Operacional (CIOP), uma estrutura única na América Latina, equipada para fazer a gestão da mobilidade de acordo com a demanda do trânsito e de passageiros. O CIOP reúne funcionários do poder público e das duas empresas que operam o serviço.
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanismo (CMTU) é o órgão público responsável pelo gerenciamento do sistema de transporte coletivo, que inclui desde o planejamento das linhas até a fiscalização do serviço, além de administração dos terminais.
De acordo com Wilson de Jesus, diretor de transportes da CMTU, todas as melhorias que estão sendo implantadas em Londrina tem como objetivo elevar a qualidade do serviço, após superar os efeitos negativos causado pela pandemia. “Estamos trazendo inovação e tecnologia para o transporte coletivo, demonstrando que este serviço, tão essencial para a população, está alcançando um novo patamar de qualidade, superando a fase mais difícil de sua história, que foi o período da pandemia Covid-19”, destacou.
Para conscientizar ainda mais o londrinense que embarcar nos ônibus pode beneficiar toda a cidade, a CMTU tem buscado associar e trabalhar a imagem do Sistema de Transporte Público Coletivo a qualidades, como movimento, agilidade e modernidade. Esse conceito é expresso na marca MOV, que está em todos os ônibus.
“O MOV é o Sistema de Transporte Coletivo de Londrina que visa, em primeiro lugar, a mobilidade da população. Nosso objetivo é que as pessoas se identifiquem com essa marca e com várias ações e programas que serão desdobradas a partir dela. Essa renovação de frota demonstra que soubemos fazer o dever de casa antes, durante e depois da pandemia. E muitas ações e melhorias ainda virão”, afirma o diretor-presidente da CMTU, Marcelo Cortez.