A Maxtrack acaba de instalar novos dispositivos em 510 ônibus da Express Transportes Urbanos, concessionária da SPTrans, com computador de bordo que utiliza telemetria, gravador de imagens (DVR), terminal de dados e Wi-Fi para usuários. “O transporte coletivo não pode depender apenas de infraestrutura física. Os dispositivos embarcados são o que permitem que o ônibus se conecte com a cidade, seus operadores e também com os usuários”, diz Braulio de Carvalho, CEO da Maxtrack.
Na capital paulista, a substituição do sistema de localização automática (AVL) por centrais de controle mais avançadas exemplifica essa evolução. Atualmente, os ônibus não apenas enviam informações de posicionamento, mas também podem receber comandos e instruções, ampliando a capacidade de resposta da operação.
Outras capitais brasileiras também buscam avançar, mas ainda enfrentam obstáculos de infraestrutura. Em algumas cidades brasileiras, a adoção da tecnologia ainda se limita ao rastreamento básico por GPS, sem comunicação bidirecional ou integração de telemetria mais robusta. A falta de recursos para manutenção e a escassez de equipes capacitadas para analisar e transformar dados em decisões concretas ainda atrasam o processo. Ainda assim, Belo Horizonte, Curitiba e Fortaleza já operam sistemas de monitoramento, mas em escala menor que a da capital paulista.
Além da eletrificação das frotas, a expansão do uso de dispositivos embarcados faz parte das tendências para uma mobilidade urbana mais sustentável e conectada. “A cada ônibus conectado, a cidade ganha mais inteligência, o passageiro mais confiança, e o transporte público mais relevância em um cenário urbano que exige eficiência e inovação constantes”, afirma Carvalho.
Fique por dentro das principais notícias e novidades do mundo do Transporte Coletivo e da Mobilidade:
Acompanhe o Canal Technibus no WhatsApp
Acompanhe as nossas redes sociais: Linkedin, Instagram e Facebook
Ouça o Podcast do Transporte
