Mercado de ônibus cresce 18,6% no semestre

Entretanto, o segmento de ônibus foi o que menos cresceu no primeiro semestre, além de registrar queda também em junho

De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), todos os segmentos automotivos registraram crescimento acima de dois dígitos no número de emplacamentos, na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o Brasil passou a sofrer os impactos da pandemia do coronavírus. 

“A alta em relação ao primeiro semestre do ano passado já era esperada, pois tivemos uma paralisação quase completa da economia em abril de 2020, mas, de qualquer forma, o mercado mostrou boa adaptação à pandemia”, destaca Alarico Assumpção Júnior, presidente da entidade.

Segundo Alarico Júnior, a recuperação poderia ser melhor, caso a produção de veículos estivesse normalizada, uma vez que a indústria continua enfrentando dificuldades na obtenção de peças e componentes eletrônicos, a fim de manter o ritmo de produção que atenda à atual demanda. 

O segmento de ônibus foi o que menos cresceu no primeiro semestre, além de registrar queda também em junho, em relação ao mês anterior. Já na comparação com junho de 2020, houve crescimento expressivo de 35,77%. No acumulado do ano, registrou incremento de 18,26%.

De acordo com a Fenabrave, “como é um setor intrinsecamente dependente da circulação de pessoas, o segmento segue afetado pela pandemia, impactando as empresas de transporte público e também as de turismo”.

PROJEÇÕES-

Neste cenário, a Fenabrave revisou as projeções iniciais, de emplacamentos para 2021. Em janeiro, a entidade havia estimado que o setor automotivo, como um todo, cresceria 16,6% este ano. Agora, a previsão é de uma alta de 13,6%. 

Automóveis e comerciais leves continuam muito afetados pela baixa disponibilidade de produtos. Em função da importância de ambos, em termos de volume, para o setor automotivo, o número global foi reduzido, mas outros segmentos, como caminhões, ônibus e implementos rodoviários, tiveram suas estimativas ajustadas para cima”, analisa Assumpção Júnior.

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