A Volkswagen Caminhões e Ônibus está otimista em relação ao mercado de ônibus em 2025, depois do resultado positivo alcançado ao longo de 2024. “Este ano foi de retomada e de crescimento, após o período de queda que o mercado de veículos comerciais enfrentou com a chegada do Euro 6”, afirmou Roberto Cortes, presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus, durante 26º encontro de final de ano com jornalistas de economia e de transporte.
A Volkswagen, que ocupa o segundo lugar no mercado de ônibus, teve aumento de 16,2% nas suas vendas de janeiro a outubro deste ano ao emplacar 4.659 veículos, em um mercado que cresceu 5,6% com a venda de 18.336 ônibus no país. No mesmo período de 2023, havia comercializado 4.011 veículos. Com este resultado, a empresa aumentou em dois pontos percentuais a sua participação no segmento de ônibus, passando de 23% para 25%.
Cortes considerou 2024 um ano intenso e destacou o bom desempenho do mercado de ônibus ao acumular de janeiro a outubro aumento de 35,3% na produção, que chegou a 23.611 unidades. E o mercado de caminhões que teve crescimento de 42,8% com 117.403 veículos produzidos nos dez meses de 2024. “Estamos encerrando um ano muito especial e com a sensação de que 2025 não será diferente. Para mim, 2024 foi um ano muito especial, pois estou celebrando 45 anos de Volkswagen e 55 anos de carreira”, disse o presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Novidades e conquistas
O presidente da Volkswagen relembrou as novidades e as conquistas da empresa ao longo de 2024. “Na Lat.Bus 2024, apresentamos o eVolksbus primeiro chassi elétrico de ônibus e ainda este ano tivemos um progresso muito grande de pesquisa de bateria de Nióbio junto com a CBMM e a Toshiba. Na Agrishow mostramos a nossa linha de extrapesados e fechamos um negócio emblemático para o segmento de locações, com mais de 1.300 unidades vendidas neste negócio. Na Fenatran, além de fecharmos muitos negócios, destacamos três produtos: o Constellation movido a biometano, a segunda geração do eDelivery e o Meteor híbrido. Também falamos do diesel verde, o que mostra a nossa preocupação com a questão do ESG.”
Cortes destacou também inauguração da nova fábrica de caminhões e ônibus na Argentina. “Com a produção local, em poucos meses triplicamos a nossa participação de mercado, naquele país, de 3% para 10%.”
O executivo citou ainda os desafios que são encarados pela empresa como algo “que faz parte do DNA”, mas que o otimismo sempre prevalece. “O mercado de ônibus tem tudo para repetir em 2025 o bom desempenho deste ano. Também acreditamos que os grandes frotistas, com seus veículos envelhecidos, vão voltar as compras e o agronegócio, mesmo com os desafios climáticos e de preço, deve ter uma boa performance, talvez uma safra recorde.”
