Existe prisão domiciliar perpétua no Brasil? E o que o transporte tem a ver com isso?
Este episódio do Podcast do Transporte dá voz a um assunto praticamente esquecido no meio da maioria das conversas sobre mobilidade: a acessibilidade e o transporte público das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Conversamos com o engenheiro especialista em transporte, Diego Buss, que aponta a nossa negligência coletiva em relação a essa população que vive em uma espécie de prisão domiciliar eterna sem ter respeitado o seu direito de ir e vir. Buss faz uma poderosa radiografia do problema.
35 vans inauguraram há quase 30 anos um serviço de transporte público que coleciona elogios
Francisco Christovam, hoje diretor executivo da NTU, foi presidente da SPTrans quando a autarquia paulistana criou o Atende, o mais antigo e elogiado sistema de transporte por demanda para pessoas com deficiência do Brasil. Christovam nos leva a uma viagem no tempo até o ano de 1996 e narra os detalhes do estabelecimento de um serviço pioneiro que até hoje oferece transporte gratuito, porta a porta e sob demanda para pessoas com autismo, surdas, cegas ou com deficiências físicas severas poderem fazer consultas, exames ou tratamentos. E, nos finais de semana, se divertirem.
A tecnologia e os novos caminhos para o transporte de pessoas com mobilidade reduzida
A visão que a Optai tem do desafio do transporte público para a população com mobilidade reduzida ou com deficiência é bem diferente do senso comum. Humberto Maciel, sócio-diretor da empresa que ele mesmo define como uma distribuidora de soluções de tecnologia, mostra que o modelo predominante insiste na inserção de pessoas com necessidades específicas dentro dos ônibus tradicionais. Mostra ainda que a tecnologia aponta o transporte sob demanda como a saída mais eficiente, mais confortável e mais inteligente até mesmo do ponto de vista financeiro. E, para completar, Humberto Maciel, nos dá exemplos de soluções que já estão rodando no país.
Novas publicações KPMG e da Anfavea analisam a descarbonização e combustíveis alternativos
Márcia Pinna, editora da Revista Technibus, traz uma análise sobre a entrevista que fez com Ricardo Roa, sócio da KPMG. No encontro, eles discutiram as orientações estratégicas sobre o uso de combustíveis alternativos e seu potencial de adoção no Brasil que a KPMG lançou recentemente. Em especial, Márcia Pinna aborda as conclusões relativas ao transporte por ônibus e ainda traz paralelos com o estudo lançado pela Anfavea na última semana.
Plano de governo aceita tudo, até boas propostas para a mobilidade urbana
Às vésperas das eleições municipais, Adamo Bazani, editor-chefe do portal de notícias Diário do Transporte, discorre sobre os planos de governo propostos pelos candidatos das grandes cidades da região metropolitana de São Paulo, incluindo o ABC, Osasco, Guarulhos e até a própria capital. No levantamento, o jornalista especializado encontrou três vertentes recorrentes e uma certa superficialidade nas proposições que fazem a gente pensar mais a fundo no futuro do transporte público no país.
As nossas cidades não são feitas para pessoas
Nosso apresentador e jornalista especializado em mobilidade, Alexandre Pelegi, faz uma sensível reflexão sobre o caráter das nossas cidades e a mudança do que significa viver em coletividade, depois que nos encantamos pela velocidade dos carros. Esta pulsão pela pressa nos leva a ter cidades hostis em que falta espaço para andar, se encontrar, passear. Rever este estado a que chegamos tem que ser prioridade de qualquer projeto de mobilidade urbana.
Informação com análise é no Podcast do Transporte. Episódio novo toda quarta-feira pelo Spotify (https://podcastdotransporte.com.br/#ouvir) ou no seu agregador predileto. Ou visite a gente no www.podcastdotransporte.com.br. Os cortes também ficam disponíveis no https://www.youtube.com/@Podcastdotransporte. O Podcast do Transporte é um produto do Diário do Transporte em parceria com a Technibus/OTM Editora e a ANTP
