O número de usuários no aplicativo de recarga e mobilidade urbana KIM, criado há seis anos em Belo Horizonte, saltou 20% apenas no primeiro semestre deste ano nas cidades atendidas pelo app.
Os dados do aplicativo mostram ainda que a maioria das recargas costuma acontecer às segundas-feiras, têm ticket médio de R$ 24,00 e pagamento, na maioria das vezes, realizados por PIX, modalidade presente em 90% das transações. Atualmente, a empresa atende quase 900 mil pessoas em mais de 75 cidades pelo país.
Para o CEO do KIM, Rubens Filho, esse crescimento se deve à expansão de cidades atendidas pelo app – que no início do ano chegou também em São Paulo – mas principalmente pelas melhorias realizadas para atender as necessidades da população. Além da recarga dos bilhetes eletrônicos, o KIM também oferece mapa que permite planejamento de rotas e acompanhamento dos horários do transporte coletivo; QR Code para pagamento da passagem sem precisar do cartão; revalidação online do cartão de estudante; entre outros serviços de recarga.
“Entre as capitais atendidas pelo KIM, Florianópolis foi a que mais se destacou, com crescimento de 37%. Mas é interessante observar que cidades mais interioranas foram as que mais cresceram no período, que é justamente onde as inovações demoram mais a chegar. Santo Antônio do Descoberto, no interior de Goiás, foi a praça com crescimento mais expressivo, de 46%, na primeira metade deste ano. Isso mostra que as pessoas estão mais abertas às novas tecnologias que facilitam o dia a dia”, detalha o executivo.
Além disso, cidades baianas como Feira de Santana e Alagoinhas tiveram uma participação importante na atuação no aplicativo, com 38% e 32% de crescimento, respectivamente. No geral, o app também viu o faturamento crescer 40% no primeiro semestre deste ano, fechando a primeira metade do ano com mais 15 municípios incrementados na carteira.
Em 2023, ainda estão previstos lançamentos do aplicativo em Pernambuco, além de expansão de cidades atendidas em Goiás e na Bahia. “Mais da metade da população brasileira vive em áreas urbanizadas, tendo o transporte coletivo, muitas vezes, como único meio de locomoção. Oferecer facilidades como previsão de espera dos ônibus, planejamento de rota e serviços que automatizem os pagamentos é essencial para melhorar a mobilidade urbana e, consequentemente, a qualidade de vida dessas pessoas”, afirma Rubens Filho.