Volvo celebra produção de 50 mil chassis de ônibus no Brasil

A produção começou em 1979 com o B58, primeiro veículo produzido na fábrica brasileira

A Volvo trouxe para o mercado brasileiro novidades como o modelo biarticulado, o primeiro ônibus híbrido do Brasil e o sistema de segurança ativa em chassis rodoviários.

“A revolução que começou com o B58 inspirou a Volvo a lançar vários modelos rodoviários e urbanos, cada vez mais avançados em tecnologia e sempre com foco em segurança, qualidade e respeito ao meio ambiente, valores fundamentais da nossa marca”, afirma Fabiano Todeschini, presidente da Volvo Buses Latin America.

“Nossos processos são altamente digitalizados, com uso intenso de dados, simulação e realidade virtual para desenvolvimento dos processos e das pessoas”, assegura Marcelo Bruel, gerente de produção de ônibus da Volvo no Brasil.

Em 1979, o chassi B58 contava com motor central, privilegiando o espaço e conforto dos passageiros tanto na versão rodoviária quanto urbana. Um ano após seu lançamento, a Volvo apresentou a versão articulada para Curitiba.

Em 1986, a Volvo apresentou um novo chassi, incialmente para operações rodoviárias. Era o B10M, um produto global, com chassi totalmente soldado e suspensão 100% pneumática.

Em 1992, o ônibus biarticulado foi uma grande inovação no mercado de urbanos, em especial para sistemas BRT. Inicialmente para 250 passageiros, o biarticulado transportava um número maior de pessoas, elevando a agilidade e a eficiência com menor custo operacional.

Em 1994, a Volvo introduziu no país o B12. Além de ser o mais potente do mercado à época, seu motor ficava na parte traseira, uma novidade para a marca. Os volumes crescentes de vendas favoreceram o início da produção do B12B na fábrica brasileira, a partir de 1997.

Um ano depois, em 1998, chegou o B7R para o mercado de urbanos, fretamento e rodoviários de médias distâncias. Com motor traseiro e chassi leve, tinha estrutura de aço robusta com face superior plana, o que permitia uma variedade ampla de carrocerias. Em 2000, chegava a versão de piso baixo do modelo.

Em dezembro de 2000, começou a operar em Bogotá, Colômbia, o BRT Transmilenio com 14 ônibus articulados Volvo em seu primeiro corredor. Em 2003, a Volvo lançou o B12R, chassi rodoviário, com novos motores eletrônicos e arquitetura de dados que interliga todos os sistemas do veículo. Inclui ainda a caixa eletrônica I-Shift, freio a disco com EBS e controle eletrônico de estabilidade.

Eletromobilidade

Em 2007, a marca lançou os chassis B9R e o novo B12R com o BEA-2, a nova versão do Bus Electronic Architeture, que integra em rede recursos como EBS, ESP, freios ABS, freio motor VEB e a caixa eletrônica I-Shift.

Em 2011 a Volvo testou seu ônibus híbrido no Brasil e anunciou a produção do modelo B215RH em sua fábrica brasileira. É também em 2011 que a empresa apresentou seu ônibus com motor dianteiro, o B270F, que atende nichos importantes dos mercados de urbanos, intermunicipais, rodoviários de médias distâncias e fretamento.

Em 2012, uma nova geração de motores passava a equipar os modelos rodoviários da marca. Surgia o B450R, o mais potente ônibus do mercado, com 450 cv.

Em 2017, a Volvo apresentou o novo chassi urbano B250R. O modelo possui motor mais potente e econômico e traz de série os softwares de conectividade Volvo, como sistemas de gerenciamento de frota e de tráfego.

Segurança-

Em 2018, Curitiba recebeu a última geração de biarticulados Volvo. Com alto grau de conectividade, os veículos trazem o exclusivo recurso de controle de velocidade por região: por meio de monitoramento remoto e geolocalização, o operador do sistema limita a velocidade em áreas pré-definidas. No primeiro ano de operação o sistema reduziu as colisões em 50%.

Em 2019, chegou a nova geração do Sistema de Segurança Ativa da Volvo. Um radar anticolisão capaz de freiar o veículo sozinho e um sistema de monitoramento de faixa são exemplos de tecnologias que ajudam a evitar acidentes com ônibus rodoviários.

Em 2021, a Volvo introduziu os novos chassis rodoviários B420R+ e B450R+, com uma nova geração da transmissão I-Shift e tecnologia de aceleração inteligente, que os tornam ainda mais econômicos.

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