A indústria de autopeças poderá registrar em 2026 déficit de US$ 16,80 bilhões na balança comercial, o que representará aumento de 11,2% em relação ao saldo negativo de US$ 15,10 bilhões projetados para 2025, segundo estimativa do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
Esse resultado é decorrente da movimentação maior das importações que poderão atingir US$ 24,69 bilhões no próximo ano (5,0% superior aos US$ 23,51 bilhões projetados para 2025), enquanto que as exportações alcançarão US$ 7,89 bilhões, ficando 6,1% abaixo dos US$ 8,41 bilhões esperados para este ano.
No acumulado de janeiro a outubro de 2025, a balança comercial das autopeças fechou com déficit de US$ 12,94 bilhões, 16,3% superior aos US$ 11,12 bilhões registrados em igual período de 2024. As importações atingiram US$ 20,04 bilhões, aumento de 13,5% sobre igual período de 2024 (US$ 17,66 bilhões) e as exportações tiveram desempenho relativamente mais fraco, com crescimento de 8,8%, totalizando US$ 7,10 bilhões. Os investimentos a serem realizados pelas autopeças em 2026 devem atingir US$ 6,60 bilhões, mantendo-se estável em relação a este ano.
Faturamento
Para o faturamento, a previsão do Sindipeças é de crescimento de 4,0%, totalizando R$ 286,8 bilhões, ante os R$ 275,8 bilhões esperados para este ano. Deste valor, 63,9% serão provenientes de vendas para as montadoras, com pouca alteração em relação a 2025, cuja projeção é de 63,2%. O mercado de reposição deverá contribuir com 22,9%, um pouco acima dos 21,6% esperados para este ano, e as exportações terão 10,4% de representatividade, com redução em relação aos 12,8% estimados para 2025. As vendas intrassetoriais deverão ter 2,8% de participação, um pouco acima dos 2,4% projetados para este ano.
As empresas deverão contar em 2026 com 307,9 mil empregados, o que representará um aumento de 0,8% em relação aos 305,5 mil colaboradores esperados para este ano, segundo o Sindipeças.
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