Sustentabilidade

A Azul coloca em prática mais uma iniciativa que irá contribuir para os avanços em seu plano estratégico de ESG, suas ações para redução de emissão de carbono e seu Programa de Eficiência de Combustível (PEC). A partir de agora, todos os seus clientes que desembarcam e embarcam remoto no aeroporto internacional de Viracopos, em Campinas, contarão com o apoio de nove vans elétricas da JAC Motors como transporte – em substituição aos veículos a diesel usados atualmente para este trabalho em solo. 

A substituição de toda a frota de veículos em VCP, segundo a empresa, foi feita após um estudo da equipe de transportes da companhia para avaliar todos os custos-benefícios envolvidos nesse tipo de operação. Os resultados foram não só aprovados, como devem motivar um plano de mudanças que possa providenciar a troca dos veículos que hoje atuam em 36 aeroportos onde a Azul opera.

De acordo com Daniel Tkacz, vice-presidente de operações da Azul, além de uma economia para a companhia, o uso de veículos elétricos nas operações de solo nas bases oferece vantagens que valem o investimento. “Os novos veículos elétricos devem manter o conforto de sempre aos clientes e ainda colaborar com os planos da companhia rumo à cada vez melhor eficiência no uso de combustível e ao cumprimento de suas metas de proteção ambiental e sustentáveis”, afirma.

O executivo se refere a dados do estudo que mostraram que, em um ano, só na base de VCP, essas nove vans poderão evitar a emissão de cerca de 112 toneladas de CO2 na atmosfera. E não é só: os custos com a manutenção desses novos veículos podem chegar a ser 70% menores em relação aos convencionais – que devido à baixa velocidade que precisam transitar na pista tinham mais risco de problemas técnicos, como até mesmo falhas e necessidade de troca do motor. Outra grande vantagem será poder abastecer e providenciar reparos na base, sem precisar que o veículo se ausente da operação.

A BYD e a CCR Aeroportos deram início aos testes da operação do ônibus elétrico modelo D9W para transporte de passageiros no aeroporto de Goiânia, em Goiás. Os testes terão duração de 60 dias. O ônibus é zero emissão de poluentes e totalmente silencioso e será utilizado para embarque e desembarque de passageiros nos aviões.

O modelo D9W tem capacidade para transportar 80 passageiros. A autonomia é de 250 km, o que permite que ele rode o dia todo sem necessidade de recarregamento da bateria. O veículo tem acessibilidade.

“A BYD mantém seu compromisso de oferecer opções de mobilidade sustentáveis. O ônibus D9W é uma ótima opção para traslado em aeroportos: zero emissão de carbono, alto rendimento, conforto, segurança, acessibilidade”, afirma o diretor de vendas de ônibus da BYD, Bruno Paiva.

O modelo eO500U, primeiro chassi de ônibus elétrico a baterias desenvolvido e produzido pela Mercedes-Benz do Brasil em sua fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, chega ao mercado argentino.

Com esse lançamento, a Mercedes-Benz Caminhões e Ônibus Argentina, subsidiária da Daimler Truck, também ingressa na era da eletromobilidade em seu país. Na sede do Centro de Treinamento Mercedes-Benz em Tortuguitas, na Província de Buenos Aires, foi realizado no início de julho um evento de apresentação do veículo com a presença do secretário de transportes da Nação, Franco Mogetta.

“Comemoramos e valorizamos o anúncio feito pela Mercedes- Benz Caminhões e Ônibus, o que para nós é muito importante. Vamos acompanhá-los e eliminar todo tipo de obstáculos e regulamentações excessivas para que o setor possa se desenvolver da melhor forma. É um desafio e tanto, mas já estamos trabalhando nisso, contemplando esse tipo de veículo para que a regulamentação permita a utilização desses elétricos que a empresa está lançando”, afirmou.

Totalmente desenvolvido no Brasil, o eO500U já é uma realidade na produção e nas vendas no país e passará a ser em outros mercados da América Latina, como a vizinha Argentina. “Até dezembro do ano passado, produzimos 50 unidades do modelo para a cidade de São Paulo e, este ano, as entregas continuam na capital. Ou seja, nosso ônibus elétrico está cada dia mais presente nas vias e no sistema de transporte coletivo urbano da capital paulista, que é referência para outras metrópoles”, afirma Achim Puchert, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina.

“Este moderno veículo especialmente indicado para centros urbanos, que segue a tendência mundial da eletromobilidade, foi desenvolvido para o Brasil e para a América Latina, passando a fazer parte do portfólio mundial multissoluções da Daimler Buses para os clientes”, destaca Achim Puchert. “Seus benefícios para o meio ambiente e a sociedade são notáveis: zero emissão de carbono, zero poluição do ar, totalmente silencioso e com menores custos durante todo o ciclo de vida do veículo, em alinhamento com a estratégia global de práticas de ESG da Daimler Buses”.

Autonomia

O chassi eO500U apresentado na Argentina é o mesmo modelo vendido em São Paulo e possui cinco módulos de bateria que proporcionam autonomia de 250 quilômetros. O sistema de carregamento da bateria é plug-in e o tempo de carga total é de três horas, utilizando o mesmo padrão tecnológico dos ônibus elétricos Mercedes-Benz eCitaro na Europa.

O eO500U vem equipado com dois motores elétricos integrados ao eixo traseiro, freio eletrônico EBS e sistema de regeneração de energia que funciona mesmo durante a recarga parcial das baterias com o veículo em movimento. Isso garante uma experiência de condução suave, confortável e silenciosa, além de oferecer um controle ideal ao motorista por meio de um painel de instrumentos totalmente novo, que fornece informações detalhadas sobre o motor elétrico, baterias e sistemas eletrônicos.

O peso bruto total do veículo é de 21,2 toneladas, com capacidade para receber carroçarias de até 13,2 metros de comprimento. Além disso, sua suspensão independente do eixo dianteiro proporciona maior raio de giro, melhorando a manobrabilidade e o conforto.

O Banco Mercedes-Benz do Brasil (BMB) apresenta duas novidades: a primeira é o Finame Fundo Clima, produto do BNDES, que visa garantir recursos essenciais para apoiar projetos, estudos e financiamentos voltados à aquisição de equipamentos que tenham como objetivo controlar a emissão de gases de efeito estufa.  A outra é o Refrota, financiamento do programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana (Pró-Transporte), que está de volta, agora com os investimentos do Novo PAC do governo federal. O BMB é a primeira instituição financeira a operacionalizar os novos produtos.

O Finame Fundo Clima chega para facilitar o crédito para clientes Mercedes-Benz na compra do ônibus urbano eO500U, primeiro chassi de ônibus 100% elétrico da marca. O produto oferece custos mais baixos que o Finame convencional e condições mais atraentes, como taxas fixas de juros. “A iniciativa trará benefícios para nossos clientes, mas principalmente para o meio ambiente e para a sociedade, reforçando o compromisso da marca Mercedes-Benz em oferecer soluções de mobilidade sustentáveis e ambientalmente responsáveis”, diz Leonardo Piccinini, presidente e CEO do Banco Mercedes-Benz.

As empresas interessadas podem financiar até 100% do valor do bem, com prazo de até 180 meses e carência de até 60 meses para o primeiro pagamento, com taxas de juros fixas de até 10,33% ao ano e condições sujeitas à política de crédito da instituição. No BMB, são elegíveis ao financiamento companhias de transporte público e urbano com faturamento superior a R$ 300 milhões.

“Com o Finame Fundo Clima, estamos ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas e ainda oferecendo condições especiais para a aquisição de um veículo com tecnologia de última geração, como o eO500U. Além do benefício para o meio ambiente, trazemos mais segurança, modernidade e conforto para os usuários de ônibus”, afirma Marcello Larussa, diretor comercial do Banco Mercedes-Benz.

O Fundo Clima é vinculado ao ministério do meio ambiente e existe desde 2009. Em 2023, foi reformulado. Em abril de 2024, o BNDES recebeu do ministério um aporte de R$ 10,4 bilhões e a gestão dos recursos. Hoje, o Fundo Clima se destaca como um dos principais instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima.

Refrota de volta

O Refrota, programa lançado em 2017 destinado à renovação e ampliação das frotas de ônibus urbanos em todo o país, com consequente melhora da qualidade de vida da população, está de volta. Assim como fez à época de seu lançamento, o Banco Mercedes-Benz será o primeiro a operacionalizar o produto nesta nova fase.

Como parte do Pró-Transporte, em consonância com os investimentos do Novo PAC do governo federal, o Refrota é um importante produto que apoia empresas privadas especializadas nos serviços de transporte público. O crédito é concedido com recursos do FGTS.

Por meio do BMB, as empresas poderão financiar até 95% do valor do veículo em até 96 meses, já inclusa a carência de até seis meses, com condições sujeitas à política de crédito da instituição. A taxa total de juros para o cliente final é de 9% ao ano e o indexador é a Taxa Referencial (TR).  Não há cobrança de IOF.

“Temos orgulho de sermos especialistas na operação do Refrota e estamos comprometidos em continuar oferecendo soluções financeiras que promovam a modernização e eficiência do transporte público. Nosso empenho e expertise neste setor reforçam nossa missão de contribuir para um futuro mais sustentável e conectado”, diz Larussa.

O Santander foi escolhido pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF) para alocar um aporte de US$ 200 milhões (pouco mais de R$ 1 bilhão), que será destinado a fomentar linhas para aquisição de veículos elétricos e híbridos. O banco vai direcionar o valor integralmente a produtos de crédito automotivo que atendam a clientes pessoa física e jurídica.

“O objetivo é incentivar a mobilidade elétrica, algo para o CAF é absolutamente fundamental e que está previsto no próprio mandato institucional, de ser o Banco Verde da América Latina. Nossa parceria com o Santander é longa e sabemos da sua cultura e relevância no segmento”, declarou Estefanía Laterza, representante do CAF no Brasil. A executiva destaca que o montante já foi enviado à Financeira do Santander, que administrará os recursos por meio dos produtos de crédito comercializados pelo banco.

Esta é a sétima vez que o CAF concede uma linha com direcionamento sustentável específico para o Santander administrar, totalizando em US$ 650 milhões, que foram repassados para financiar carros elétricos, painéis de geração de energia solar, microcrédito e crédito para mulheres empreendedoras nas regiões norte e nordeste.

Cezar Janikian, diretor da Financeira do Santander, avalia que a sociedade é a grande beneficiária das parcerias com o CAF, uma vez que os recursos chegam, na forma de crédito, para setores prioritários. “O foco está sempre no incentivo a práticas sustentáveis, com o fomento de recursos para adoção de hábitos e tecnologias limpas, o incentivo à descarbonização do transporte e a mobilidade elétrica”, afirma Janikian.

Neste sentido, desde 2023, o Santander Brasil é braço financeiro da Aliança pela Mobilidade Sustentável, e por meio da iniciativa oferta soluções financeiras para eletrificação de frotas, compra e aluguel de veículos híbridos e elétricos. O banco, atualmente, é responsável sozinho por aproximadamente 23% crédito concedido para veículos no país, além de líder nas operações de financiamento de carros elétricos e híbridos.

Em homenagem à biodiversidade e a riqueza do patrimônio nacional do Brasil, as estações do BRT Norte-Sul de Goiânia receberão nomes de plantas nativas do Cerrado, que é o segundo maior bioma do Brasil, cobrindo cerca de 25% do território nacional. A proposta não apenas valoriza a flora, mas também cria uma conexão emocional entre os cidadãos e o bioma. A iniciativa impulsiona um desenvolvimento verdadeiramente sustentável e reforça o compromisso de Goiânia com a proteção do Cerrado, de acordo com a prefeitura.

O batismo das plataformas foi feito levando em consideração diversos fatores, o nome precisa ser de espécies nativas e próprias da região; como a sonoridade e a facilidade de memorização, com nomes curtos; e também a ordem alfabética, para proporcionar um senso de localização, indicando a proximidade ou distância de uma estação em relação ao ponto inicial no Norte, seguindo a direção Norte-Sul.

O BRT Norte-Sul é um pilar essencial para o desenvolvimento sustentável da nossa cidade de Goiânia e Região Metropolitana, e deve trazer inúmeros benefícios econômicos, sociais e ambientais significativos. Ao acolher a proposta de batizar as estações com nomes da flora do Cerrado, o projeto se aproxima ainda mais do conceito de “BRT mais verde do Brasil”.

Conheça os nomes das estações que homenageiam o Cerrado: Angelin, Angico, Aroeira, Babaçu, Baru, Buriti, Cajá, Gabiroba, Ingá, Ipê, Jacarandá, Jatobá, Jenipapo, Mangaba, Murici, Pitanga, Pequi, Sucupira, Tamboril.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta quinta-feira (27) o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover). A lei — que inclui a taxação de 20% para compras internacionais abaixo de U$$ 50 — foi assinada durante a sessão plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável. O texto havia sido aprovado na Câmara dos Deputados no último dia 11, por 380 votos contra 26.

Originalmente apresentado pelo governo federal, o projeto Mover prevê R$ 19,3 bilhões em incentivos, durante cinco anos, e redução de impostos para pesquisas e desenvolvimento de tecnologias e produção de veículos que emitam menos gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento da terra e pelas mudanças climáticas.

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Após uma fase de testes, o Volvo BZL Elétrico entrará em operação de forma regular em Curitiba (PR). O Volvo BZL Elétrico foi adquirido pela Viação Redentor, um dos operadores do sistema de transporte urbano de Curitiba. A tecnologia elétrica é uma das alternativas da Volvo para zerar emissões de CO². “Temos a meta global de reduzir em 50% os gases de efeito estufa em nossos veículos até 2030, e em 100% até 2040”, declara André Marques, presidente da Volvo Buses na América Latina.

“Testes conduzidos pela Urbs, o órgão gestor da prefeitura para o sistema de transporte público local, da cidade, mostraram as virtudes do Volvo BZL Elétrico. Grande eficiência energética, inexistência de ruído, baixíssimo nível de vibração, muito conforto e segurança para os passageiros e motoristas foram os principais destaques”, afirma Alexandre Selski, diretor de eletromobilidade em ônibus da Volvo. A marca já soma mais de cinco mil ônibus eletrificados em circulação em vários continentes.

O Volvo BZL Elétrico de Curitiba é equipado com quatro baterias de íon lítio de 94kWh e movido por um motor elétrico de 200kW e 425Nm de torque. A caixa de câmbio e o motor estão acoplados ao eixo de transmissão, o que garante mais robustez e alta disponibilidade. Além disso, o sistema de refrigeração das baterias é independente. Com piso baixo e capacidade para 80 passageiros, o ônibus tem autonomia para até 300 quilômetros.

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A BYD vai entregar seis ônibus elétricos de piso baixo, modelo D9W, para a cidade de Curitiba, nesta quinta-feira (27). Os ônibus têm 13,2, metros de comprimento e são equipados com ar-condicionado. Os veículos, todos encarroçados pela Caio,  possuem autonomia para 250 km.

As baterias da BYD são de ferro-lítio-fosfato e têm garantia total de oito anos. Após a utilização nos veículos, elas também podem ser usadas em sistemas de armazenamento de energia por mais 10 anos. A recarga total é feita em aproximadamente duas horas.

 “A cidade de Curitiba mais uma vez dá um enorme passo para melhorar a mobilidade e a qualidade de vida da população dando início à eletrificação da frota. Os ônibus da BYD foram aprovados em testes e os moradores da cidade vão contar com o que há de mais moderno, sustentável e com conforto”, afirma Bruno Paiva, diretor da divisão de ônibus da BYD.

Os ônibus  da BYD foram aprovados em Curitiba em testes sobre desempenho operacional, trafegabilidade, autonomia de bateria, acessibilidade, conforto, entre outros itens. Segundo a BYD, os ônibus se mostrou econômico com consumo médio satisfatório e dentro dos parâmetros estabelecidos pela gerenciadora.

No quesito análise do consumo de bateria, o modelo  elétrico da BYD obteve ótima eficiência no desempenho ficando em primeiro lugar entre todos os modelos testados. Os testes também avaliaram os desgastes de pneus.

A BYD está presente em todos os continentes, com 90 mil ônibus elétricos circulando em mais de 300 cidades. Cada ônibus elétrico BYD evita, em média, a emissão de 118,7 toneladas de CO2 ao ano na atmosfera, o equivalente ao plantio de 847 árvores por veículo.

Márcia Pinna Raspanti, de Araxá (MG)

A Volkswagen Caminhões e Ônibus informou à Technibus e ao Diário do Transporte, em 18 de junho, que o e-Volksbus, modelo elétrico da marca, começa a circular em 15 de julho, em Curitiba . O ônibus elétrico vai passar por testes com passageiros até dia 3 de agosto, pela empresa Redentor. Os testes fazem parte do processo de homologação do veículo, que será testado também em São Paulo com o mesmo objetivo.

O modelo tem capacidade de 22 toneladas e uma autonomia de até 250 km, com sistema de carregamento voltado ao período noturno para maximizar a produtividade. A Urbanização de Curitiba (Urbs) está realizando testes com diversos modelos elétricos.

O e-Volksbus foi desenvolvido no centro mundial de engenharia da Volkswagen Caminhões e Ônibus, em Resende (RJ), e se vale de todo conhecimento acumulado pela empresa nos cinco anos de experiência com o primeiro caminhão elétrico feito 100% no Brasil, o e-Delivery. Os dois veículos, inclusive, têm tecnologias e componentes compartilhados para fazer frente às condições severas de operação no país.

(Atualizada em 20/06) 

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