Como alavancar a mobilidade sustentável no estado do Rio. Este foi o tema central do encontro realizado na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), na última quinta-feira (11/09). Durante o evento, a Naturgy abordou o potencial do GNV como alternativa eficiente e sustentável para o transporte coletivo, especialmente na operação de ônibus urbanos. A diretora comercial da distribuidora, Giselia Pontes, apresentou dados sobre as vantagens econômicas e sustentáveis do GNV em comparação ao diesel.
“O gás natural é um combustível de transição até que a tecnologia possa evoluir para novas fontes, como o biometano, hidrogênio ou outras que se tornem viáveis. Hoje, para a mobilidade urbana, temos que considerar questões como a segurança energética e a infraestrutura disponível para suportar a demanda. Só na cidade do Rio de Janeiro, são cerca de quatro mil ônibus circulando diariamente. A Naturgy tem infraestrutura de gás natural em todas as regiões onde se localizam as 37 garagens. Então, temos total possibilidade de abastecimento imediato”, explica a executiva.
Giselia lembrou ainda que o Rio de Janeiro é referência nacional em uso de GNV, concentrando 39% dos postos de abastecimento do país. “O GNV foi um vetor de crescimento para a malha de distribuição no Rio. Hoje, atendemos 43 municípios, que concentram 72% da população do estado, com cerca de 7 mil quilômetros de rede. Enxergamos a mobilidade urbana como um vetor de crescimento para a Naturgy. Em alguns casos, pode ser necessário ampliar a capacidade da rede, mas esse é o nosso compromisso diário: investir continuamente em infraestrutura de gás natural”, completou.
Segundo levantamento da distribuidora, baseado no Protocolo GHG — padrão internacional para contabilização e reporte de emissões de gases de efeito estufa — o uso de GNV pode reduzir em até 33% as emissões de CO₂ em comparação ao diesel. Com o avanço da produção e distribuição do biometano, essa redução pode chegar a 90%. “O gás natural e biometano são intercambiáveis e toda a infraestrutura disponível para o gás natural poderá ser utilizada pelo biometano, seja de forma complementar ou em substituição ao GNV”, destaca Giselia.
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