O Podcast do Transporte traz uma seleção de ideias sobre Tarifa Zero, originalmente parte do ANTP Café, com Dimas Barreira do Sindicato das Empresas de Ônibus do Ceará (Sindiônibus) e Francisco Mata Machado Tavares, professor da Universidade Federal de Goiás. Eles trazem visões humanas sobre a questão, focando os benefícios para quem mais precisa e práticas, com saídas jurídicas e orçamentárias.
Dimas Barreira mostra a humanidade da tarifa zero como possibilidade de mudança para as pessoas que mais precisam. Por exemplo, recriando o hábito entre habitantes de Caucaia no Ceará de almoçar em casa. E também destaca que a Tarifa Zero é um dinamizador das cidades onde acontece.
Francisco Mata Machado Tavares, advogado e professor da Universidade Federal de Goiás analisou a legislação do transporte público a partir da constituição até a legislação do direito tributário. Para ele, o estado é obrigado a fornecer transporte sem custo à população. Ele também desenhou os caminhos jurídicos para as cidades criarem fontes de recursos. Exemplificou com Belo Horizonte, onde tramita a proposta de uma taxa de transporte para empresas com mais de dez funcionários.
Moto mata. Mototáxi destreinado mata muito mais
Adamo Bazani, editor-chefe do Diário do Transporte, segue em cima as idas e vindas da implantação do serviço de mototáxi em São Paulo. Entre as pressões das empresas e reações da prefeitura, o jornalista foi conferir diretamente com quem vive no trânsito, atrapalhado pelo comportamento temerário das motos. O motorista de ônibus Rogerio Fernandes, envolvido num acidente com mototáxi que gerou morte, diz que a invasão das faixas de ônibus é constante. E que não há treinamento para os mototaxistas.
O lado bom da eletrificação de São Paulo
Márcia Pinna, editora da Technibus, foi conversar com Eduardo Siqueira, gerente de projetos no Brasil da C40, entidade que reúne prefeituras de todo o mundo contra a crise climática. O assunto é um relatório sobre a eletrificação em São Paulo. A entidade internacional vê o lado positivo do processo de eletrificação de São Paulo, destacando o modelo de negócios adotado na capital paulista, em que a prefeitura assina os empréstimos e cobre a diferença de custos entre o modelo diesel e o elétrico. Sobre a falta de infraestrutura que atrasa o projeto, Siqueira considerou como problema temporário.
A importância da Abrati
O Podcast do Transporte ouviu o empresário Estéfano Boikos Jr, vice-presidente da Viação Garcia, que ressalta a importância da Abrati para a empresa. A história começou em 2004, quando a Garcia iniciou suas atividades com uma frota de 32 ônibus, 70 colaboradores e nenhuma garagem própria. Atualmente, a empresa evoluiu significativamente, contando com cerca de 800 veículos, 12 garagens e 2.500 colaboradores. “Ao longo de todo esse tempo de crescimento, a Abrati esteve auxiliando a empresa”, conta o executivo.
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