Goiânia apresenta plano Nova Mobilidade

Projeto promove intervenções no trânsito da capital goiana com o objetivo de aumentar a fluidez do tráfego e priorizar o transporte coletivo

Redação

A prefeitura de Goiânia fez o lançamento do Plano Nova Mobilidade, que envolve uma série de medidas que visam uma gestão mais eficaz do trânsito e do transporte na capital goiana, que enfrenta desafios como falta de fluidez e ocupa a sexta posição entre as capitais brasileiras com a maior frota veicular.

“Teremos um estacionamento rotativo digital com a abertura de seis mil vagas iniciais, começando pelo centro e Campinas, chegando a 18 mil vagas. Objetivo é dar uma condição de estacionamento melhor e impulsionar o comércio nessas regiões”, afirmou o prefeito Sandro Mabel. Para reforçar a segurança no município, Goiânia terá uma muralha digital com uma central de controle de radares e câmeras.

O novo documento revoga o decreto nº 2.534, de 2 de julho de 2024 e a secretaria de engenharia de trânsito (SET) terá o prazo de 180 dias a partir da publicação do documento para atualizar o plano de mobilidade urbana. O documento prevê em caráter de urgência as iniciativas que deverão ser implementadas nos 100 primeiros dias deste ano de 2025.

Nova Mobilidade

Segundo a SET, a Nova Mobilidade busca a redução dos congestionamentos, conflitos no trânsito e tempo de deslocamento da população; tornar o transporte coletivo atrativo, com ênfase na acessibilidade, pontualidade, regularidade e eficiência dos serviços; promoção de melhoria e acessibilidade das calçadas, ampliação da malha de ciclovias e ciclofaixas e incentivo à mobilidade ativa, com bicicletas públicas compartilhadas integradas ao transporte público coletivo.

O projeto Nova Mobilidade prevê ainda a restrição de estacionamento em áreas críticas, regulação de carga e descarga, ajustes geométricos em cruzamentos, melhoria na sinalização horizontal e vertical, criação de uma Central Integrada de Trânsito e Transporte (CITT) para coordenar operações de tráfego e transporte.

Com o processo de reestruturação do sistema de transporte coletivo, estão sendo implementadas também fontes de dados (data lake) para armazenar informações, sistemas de AVL (Automatic Vehicle Location), bilhetagem eletrônica, câmeras de monitoramento (ônibus, terminais e estações), semáforos e dados de telemetria. Essa base de dados permitirá a análise integrada e fundamentada da operação de trânsito e do transporte público em tempo real.

O programa de desobstrução das vias arteriais tem como foco inicial dez vias da cidade. A iniciativa vai promover um aumento na velocidade média do transporte coletivo.

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