O mercado de ônibus fechou novembro com 1.900 veículos emplacados, o que representou uma queda de 26% em relação aos 2.576 veículos comercializados em outubro deste ano. E um crescimento de 19,8% sobre novembro de 2023, quando foram vendidos 1.586 veículos. Em dezembro as vendas deverão aumentar 5,2%, chegando a 2.000 unidades, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
No acumulado de janeiro a novembro deste ano, o emplacamento superou as 20 mil unidades, enquanto no mesmo período de 2023 atingiu 18.956 unidades. “Este é o melhor número para o mercado de ônibus desde 2014, o que mostra o momento muito especial deste segmento”, disse Eduardo Freitas, vice-presidente da Anfavea.
Do total de veículos emplacados até novembro, 2.200 unidades são de ônibus do Caminho da Escola. “É um número relativamente baixo, mas temos uma expectativa que os emplacamentos dos veículos escolares comecem a aparecer de maneira mais relevante do que no ano que vem”, comentou Freitas.Com os resultados de vendas acumuladas até novembro a projeção da Anfavea é que o setor feche o ano com 22.200 veículos emplacados, o que representará um crescimento de 8,5% sobre 2023, quando foram vendidos 20.435 veículos no país.
Incluindo caminhões e ônibus a estimativa da Anfavea é que o mercado de veículos pesados feche 2024 com 146 veículos emplacados, mantendo a projeção feita no início deste ano.
“A expectativa é de fechar o ano de forma positiva, com destaque especial para o volume que está vindo muito forte do segmento de ônibus”, disse Freitas.
Produção
A produção de ônibus atingiu 2.400 unidades em novembro, ficando um pouco abaixo de outubro deste ano, que foi de 2.414 unidades, mas 27% acima de novembro de 2023, que somou 1.887 unidades. Em dezembro o volume deverá reduzir 38,6%, chegando a 1.500 unidades, segundo a Anfavea.
Para 2024, a estimativa da Anfavea é que produção de ônibus chegue a 27.600 unidades, o que representará um crescimento de 33,8% sobre os 20.600 veículos fabricados em 2023. “Neste número já tem muito chassis de ônibus para o Caminho da Escola e o emplacamento vamos ver no ano que vem”, disse Freitas.O vice-presidente da Anfavea enfatizou que o mercado de ônibus vem num momento especial, fechando o ano de 2024 num patamar semelhante a 2022 e bem acima de 2021.
“É um mercado que sofreu muito nos últimos dez anos e agora começamos a ver uma renovação natural da frota que envelheceu muito na última década”, destacou Freitas. “Se somar os 141 mil projetados para caminhões com os 27.600 para ônibus, vamos chegar a total de 170 mil veículos pesados produzidos em 2024, um pouco melhor do que havia sido projetado pela Anfavea no início do ano que era de 160 mil unidades produzidas”, disse Freitas.
