A capital de Goiás conta com corredores exclusivos para ônibus desde 2012. E apesar de o Código Brasileiro de Trânsito (CTB) classificar tráfego de veículos não autorizados pela faixa exclusiva como infração gravíssima, sujeita a multa no valor de R$ 293,47 e perda de sete pontos na carteira de habilitação, o número de autuações tem sido preocupante, de acordo com a prefeitura de Goiânia.
Em 2022, foram registradas 94.312 infrações; em 2023, 78.570; e até o dia 4 de abril deste ano, 26.908 infrações foram registradas, todas por meio de equipamentos eletrônicos. “Para se ter uma ideia, em apenas três meses deste ano já foram registradas 26.908 infrações. Esse número coloca a infração em segundo lugar no ranking de autuações na capital, perdendo apenas para o excesso de velocidade. Este é um número que preocupa a secretaria, pois, além do nosso trabalho educativo, precisamos contar com o bom senso e o respeito às leis de trânsito por parte dos condutores”, diz o secretário de mobilidade, Marcelo Torrubia.
O secretário destaca ainda que a faixa exclusiva existe para garantir segurança para os demais usuários da via pública em relação a um veículo de grande porte, e que táxis e veículos do transporte escolar têm a permissão de transitar pelo corredor, na cidade de Goiânia. “As estatísticas mostram que os acidentes relacionados a pontos cegos aumentaram nos últimos anos, tornando-se um problema preocupante. Qualquer manobra feita com um veículo de grande porte pode resultar em acidente de trânsito”, afirma Torrubia.
Além dos equipamentos eletrônicos que registram o veículo que transita, os agentes de trânsito fazem o trabalho de monitoramento nos corredores. Juntamente com a fiscalização, a prefeitura informa que foca na educação para o trânsito.