Mercado de ônibus tem crescimento em outubro

Na comparação com setembro, o segmento de ônibus apresenta discreta expansão em outubro, mas em relação a outubro do ano passado, a queda é de 34,9%

De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o segmento de ônibus apresentou incremento de 3,1% em outubro, na comparação com o mês anterior. Em relação a outubro de 2020, entretanto, a queda é de -34,91%, enquanto no acumulado do ano, a retração foi de -0,44%.

Na avaliação da Fenabrave, apesar da alta em outubro sobre setembro deste ano, os demais períodos comparativos foram críticos para o segmento de ônibus, que foi o que mais sofreu com a pandemia e o isolamento social.

Para o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, as perspectivas para o segmento podem melhorar em 2022. “A vacinação avançou bastante no Brasil, há perspectivas de retomada no turismo e alguns programas de transporte público podem ser retomados no ano que vem, como o Caminho da Escola. Caso isso se confirmem essas tendências, será uma boa mudança para o segmento”, explica.

Para o mercado automotivo em geral, o mês de outubro registrou baixa de -1,78% nos emplacamentos de veículos, incluindo todos os segmentos automotivos – automóveis e comerciais leves, ônibus, caminhões, implementos rodoviários e motos. No acumulado de janeiro a outubro de 2021, os emplacamentos seguem com resultados positivos, com alta de 16,15% sobre o mesmo período do ano passado. O setor, em geral, continua sendo afetado pela crise global de abastecimento de componentes para a produção industrial, segundo a Fenabrave.

Diante de um cenário econômico ainda instável, com alta nas taxas de juros, que podem comprometer crédito, crise hídrica, aumento dos preços dos combustíveis e ainda dificuldades para regularização da produção industrial, a Fenabrave manteve as últimas projeções para 2021, divulgadas no início de outubro, que aponta alta de 11,1% para todo o setor.

As projeções para ônibus mostram que este segmento deverá crescer 1,1% em 2021, um percentual menor se comparado aos 10,6% de aumento, previstos em julho e 8,2% em janeiro deste ano.

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