Segundo a secretaria estadual de Transportes Metropolitanos, o governo do Estado de São Paulo conseguiu derrubar a liminar que suspendia o contrato de fabricação dos trens da Linha 17-Ouro do Metrô. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a retomada da licitação que contempla o fornecimento de equipamentos e a implantação de sistemas da linha, revertendo decisão liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que havia suspendido a licitação a pedido de consórcio que foi desclassificado na disputa por não preencher os requisitos do edital.
Agora, o Metrô de São Paulo vai determinar que a empresa BYD reinicie a fabricação de 14 trens para a Linha 17-Ouro. O contrato do Metrô com a empresa também prevê a instalação dos sistemas de controle e sinalização, das portas de plataforma e fornecimento de equipamentos auxiliares para manutenção.
Contrato para obras –
Em dezembro de 2020, foi emitida a ordem de serviço para que a empresa Coesa Engenharia pudesse iniciar as atividades para o acabamento da via e de sete estações. Além da conclusão da via, que está com 86% de execução concluída, também está no contrato o acabamento do Pátio Água Espraiada e das estações Aeroporto de Congonhas, Jardim Aeroporto, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan.
Os contratos atualmente em vigor na L17-Ouro – um para as obras civis e outro para a fabricação dos trens, sistemas e portas de plataforma – foram fechados após o Metrô rescindir o anterior, que apresentava injustificada redução do ritmo das obras da via e da fabricação dos trens.
A Linha 17-Ouro, que deve estar concluída em 2022, será uma importante ligação do aeroporto de Congonhas com a malha de transporte sobre trilhos de São Paulo. Com 7,7 km e oito estações – sete em que as obras estão sendo retomadas, além da Morumbi, em fase final de construção – a Linha 17-Ouro terá integrações com a Linha 9-Esmeralda da CPTM na estação Morumbi e com a Linha 5-Lilás de metrô na estação Campo Belo.