Carbuss prevê aumentar em 25% a produção de ônibus em 2020

Apesar da pandemia, a empresa programou para o segundo semestre o lançamento do modelo rodoviário EB 340

Mesmo com o mercado de ônibus bastante impactado pela crise provocada pelo coronavírus, a Carbuss, que produz os ônibus rodoviários Busscar, pretende aumentar em 25% a sua produção este ano, acompanhando as sinalizações dadas pelo mercado.

Paulo Corso, diretor comercial da empresa, diz estar confiante que o setor irá reagir em 2021, ainda que de forma lenta. “Muitas empresas que iriam realizar aquisições em 2020 estão acreditando que o segundo semestre do ano será melhor.”

Após retomar a produção em 1º de julho na fábrica de Santa Catarina, a Carbuss está mantendo o ritmo de trabalho de janeiro, fazendo três carros por dia, dos modelos VisstaBuss 340, VisstaBuss 360, VisstaBuss 400, VisstaBuss Double Decker, Elbuss 320 e o Elbuss 320 L, versão de luxo. “Para o segundo semestre está previsto o lançamento do EB 340, que irá complementar os motores dianteiros, pois este produto já estava no protótipo”, informa o diretor.

Corso conta que antes da pandemia a Carbuss estava crescendo. “O ano de 2019 foi bom para a empresa, que começou a se reafirmar no mercado, fechando negócios com grandes clientes. No início de 2020 estava seguindo crescente, havia fechado muito negócios, mas a pandemia chegou para todos. A grande maioria manteve seus pedidos, alguns transferiram para o início de 2021 e outros foram suspensos. Mas vamos continuar nosso crescimento com o apoio dos clientes e também com a colocação de produtos no mercado”, afirma o diretor.

De janeiro a junho, a Carbuss produziu 201 ônibus de modelos Busscar. “A maior demanda atualmente são os ônibus VB 340 e os EB 320 e 320 L, que tem tido maior pedido para o segmento de fretamento, mesmo neste período de pandemia”, afirma Corso.

Deste total, foram exportados uma unidade do VB 400 e duas unidades VB 360 para o Uruguai e a Guatemala. “Agora as vendas estão paradas no mercado externo por causa da pandemia e das regras governamentais de cada país”, comenta Corso.

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