Conhecida como “Linha dos Parques”, a nova Linha 16- Violeta terá 32 quilômetros de extensão e 25 estações, ligando a zona leste até a zona oeste em apenas 30 minutos. A expectativa é de transportar 18 milhões de passageiros por mês.
A nova Linha contará com oito integrações: Linha 1-Azul, na estação Ana Rosa; Linha 2-Verde, nas estações Ana Rosa e Anália Franco; Linha 4-Amarela, na estação Oscar Freire; Linha 10-Turquesa, na estação São Carlos; Linha 14 Ônix, na estação Santa Marcelina; Linha 15-Prata, em Cidade Tiradentes; e com a futura Linha 19-Celeste, na Estação Jardim Paulista; além de conexão com três terminais de ônibus.
Áreas verdes-
“Além de garantir melhor mobilidade sobre trilhos para o deslocamento diário dos paulistanos, os novos projetos de expansão da rede metroviária também estão atentos à sustentabilidade. A Linha 16-Violeta terá estações próximas a parques da capital para incentivar o uso do transporte público e aproximar a população das áreas verdes da cidade”, afirma o secretário de parcerias em investimentos, Rafael Benini.
O projeto da Linha 16-Violeta está em fase de chamamento público para interessados em realizar o estudo de viabilidade, seguido da escolha da melhor proposta; preparação da modelagem; realização das audiências e consultas públicas; publicação do edital e realização do leilão. O prazo termina no dia 6 de dezembro. O investimento estimado é de R$ 38,4 bilhões. A concessão será de 30 anos, incluindo oito anos para construção e 22 anos para operação.
Veja abaixo a lista de estações da Linha 16-Violeta localizadas perto de parques:
O ramal Curado do Metrô do Recife volta a operar em sua totalidade amanhã (6/11), a partir do início do horário comercial da operação dos trens, às 5h. O último trecho em reforma, entre as estações Jorge Lins e Curado, passou por testes e está liberado para o trânsito dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) que operam nos dois ramais (Curado/Cajueiro Seco e Cajueiro Seco/Cabo) da Linha Diesel.
A via do ramal Curado passou por uma obra de manutenção com recuperação que envolveu a infraestrutura da via férrea: substituição de lastro, recomposição de solo, limpeza da faixa de domínio, infraestrutura de drenagem de águas pluviais. A obra em questão custou em torno de R$ 1 milhão e trezentos mil, e traz mais segurança para a população que faz uso deste transporte.
O presidente Michael Sotelo Cerqueira (primeiro à esquerda) posa junto com os vencedores da Categoria 1 e outros representantes da CPTM (Divulgação)
Ao participar da 30ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, que acontece em São Paulo de 22 a 25 de outubro, o presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Michael Sotelo Cerqueira, informou à revista Technibus que o primeiro contrato do novo programa da empresa, denominado CPTM Serviços, será anunciado em breve. “É regional, mas não é do estado de São Paulo”, informou, acrescentando que a companhia tem capacidade de atuar internacionalmente com o novo programa e que tem examinado oportunidades na América Latina.
O programa CPTM Serviços foi lançado em setembro e, segundo informou oficialmente a empresa, seu objetivo é oferecer a prestação de serviços ao mercado, com base no conhecimento e na expertise adquiridos em 32 anos de história. A companhia também explicou que a iniciativa busca potencializar a arrecadação de suas receitas não tarifárias.
Há um grande leque de serviços a serem oferecidos, que inclui consultoria, locação de diferentes ativos ferroviários (com ou sem o suporte de mão de obra especializada), simuladores de trens, treinamentos diversos, gestão de projetos e contratos, melhoria de processos, projetos de mídia e varejo, ações de turismo ferroviário, além de pesquisas, modelagem econômico-financeira de projetos, projetos com tecnologia BIM (Building Information Modeling) e implantação de obras e sistemas. O cardápio inclui ainda estratégias de marketing e comunicação, governança, planejamento empresarial e urbano, além de meios de pagamento.
Sustentabilidade-
Michael Sotelo Cerqueira deixa claro que a CPTM se sente qualificada a auxiliar empresas ou entidades governamentais, no Brasil e no exterior, na realização de seus projetos. Ele sublinha que o foco da companhia com o programa CPTM Serviços não é apenas vender o serviço, mas tornar o projeto viável. Assim, a ideia não é simplesmente construir uma linha, mas efetivamente implantar uma modalidade de transporte.
“Nosso olhar será no sentido de criar uma linha sustentável. Vamos observar o desenvolvimento imobiliário agregado, todo o potencial de uma estação para ter serviços e gerar receita, para que o resultado final seja o mais acessível possível”, diz o presidente da CPTM, acrescentando: “Nós compartilhamos da ideia de que o serviço público de transporte precisa do poder público, precisa que o Estado aporte recursos, mas, quanto mais financeiramente sustentável for um sistema de transporte, melhor e mais rápida será sua implantação e, posteriormente, sua expansão”.
Prêmio-
O presidente da CPTM participou da solenidade de anúncio dos vencedores do 11º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários, promovido pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) e pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em parceria com a Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMES), que organiza a Semana de Tecnologia Metroferroviária.
O trabalho técnico “Análise de dados em auditoria para prevenção de fraudes do Sistema de Bilhetagem Eletrônica”, elaborado por Erika Aparecida Siqueira Nanci e Juliana Stark, do Departamento de Auditoria da CPTM, foi premiado na Categoria 1 – Políticas públicas, planejamento urbano, financiamento (funding), gestão de empreendimentos de transporte, tarifas e custeio do serviço. Outros cinco trabalhos da companhia também concorreram.
Os passageiros da zona oeste do Rio de Janeiro terão mais opções em dois serviços: os trens expressos para Santa Cruz e o parador Deodoro. Ambos, suprimidos em grande parte durante a pandemia, agora voltam à operação, atendendo aos pedidos dos clientes.
Atualmente, são dez expressos no período da manhã para clientes do ramal Santa Cruz. Do dia 16 em diante, os passageiros poderão usar esse serviço desde o início do dia, cobrindo todo o período da manhã. Outra novidade serão as viagens expressas para Santa Cruz das 9h30 até as 18h40, cobrindo, inclusive, o pico da noite. Com o maior número de composições expressas, a SuperVia passará de 17 viagens por dia no ramal de Santa Cruz para 57 viagens.
O Deodoro parador também estará de volta à grade. A partir do dia 16, o número de viagens oferecidas aumentará de dez (atual) para 54, cobrindo o dia todo (pico manhã e noite) em ambas as direções (Central do Brasil/Deodoro).
“Essas mudanças refletem o compromisso da SuperVia em oferecer, sempre que possível, as melhorias de acordo com a necessidade dos nossos passageiros. Em março, entregamos uma grade horária de Saracuruna com menos intervalos, o que refletiu em um aumento de volume de passageiros. Agora, entregamos melhorias para os clientes dos ramais que atendem a Zona Oeste”, comenta o diretor de manutenção e operações da SuperVia, Daniel Moraes.
A SuperVia reforça que só será possível cumprir essa nova grade operacional caso não haja intercorrências na circulação dos trens, como os furtos de cabos, vandalismos de equipamentos de infraestrutura ou ações externas que impactem a operação e a qualidade do serviço oferecido aos passageiros.
A Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) divulgou seu plano de recuperação das áreas e estruturas da empresa atingidas pelas enchentes de maio. Segundo a empresa, com o evento climático, a operação do metrô teve inúmeros danos em sistemas elétricos e eletrônicos, via permanente, edificações e equipamentos. Por isso, os trens operam somente entre as estações Canoas e Novo Hamburgo, em uma operação emergencial com diversas restrições.
A meta principal do plano de recuperação é possibilitar, primeiramente, a retomada da circulação das composições entre as estações Novo Hamburgo e Farrapos até 20 de setembro. Em um segundo momento, a previsão é chegar até a Estação Mercado, no centro de Porto Alegre, até 24 de dezembro, ainda com restrições de velocidade e nos intervalos entre viagens, mas com todas as garantias de segurança.
Com base em levantamentos realizados pelo corpo técnico da empresa desde o início das enchentes, foram identificados 55 projetos necessários para a recuperação da Trensurb e a retomada da operação plena, totalizando um investimento estimado de R$ 273 milhões. Esses projetos preveem a recuperação de sistemas de energia, sinalização, bilhetagem, via permanente, edificações e equipamentos.
Outro projeto importante é a recuperação da via permanente, incluindo a substituição do lastro de pedra britada que foi afetado pelas enchentes e contaminado pela areia e lodo, tendo suas características modificadas e prejudicando a estabilidade da via. Isso acarreta também a necessidade de troca de dormentes, seja por danos causados diretamente pelo evento climático ou pelo desgaste natural pelo tempo de uso (acelerado em função das enchentes). Esse trabalho de recuperação da via deverá ser realizado em um trecho de cerca de 22 quilômetros de trilhos, resultando na necessidade de substituição de até 16,7 mil dormentes.
Muitos dos projetos de recuperação são de longo prazo e a ampliação da circulação dos trens depende de seu ritmo de execução. Com base na capacidade de execução desses projetos é que foram estabelecidas as datas tidas como metas para a ampliação dos trechos em operação. Prevê-se que três cabines de proteção do sistema de abastecimento de energia, em Porto Alegre e Canoas, sejam recuperadas até 20 de setembro, permitindo a circulação de trens até a estação Farrapos.
Viagens mais baratas até Porto Alegre –
A partir do próximo sábado (13/06), as viagens entre o eixo norte da região metropolitana e Porto Alegre ficarão mais baratas para a população, a direção da Trensurb aprovou a cobrança de tarifa de forma integrada aos ônibus que fazem o percurso da Estação Mathias Velho ao centro da capital.
Com a recuperação do sistema de bilhetagem eletrônica do metrô, a Trensurb volta a efetuar a cobrança de sua tarifa normal, de R$ 4,50, a partir de 13 de julho, nas 14 estações em operação. Esse valor também dará aos usuários o direito de utilizar os ônibus para chegar ao Centro de Porto Alegre, junto à estação Mercado, sem pagamento adicional, pois a empresa metroviária passa a assumir a responsabilidade pelo custeio desse trajeto.
Nesta quarta-feira (3 de julho), o ministro Renan Filho assina um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o município de Campina Grande (PB), dando início às medidas necessárias para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na cidade. Também participaram do evento o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a Ferrovia Transnordestina Logística S. A., através da qual são definidas as diretrizes para cessão do trecho ferroviário que será utilizado no projeto.
Pela proposta apresentada, o VLT de Campina Grande vai utilizar uma infraestrutura de trilhos vinculada à Ferrovia Transnordestina e que está atualmente em desuso. Dentre as ações presentes no ACT, estão o levantamento patrimonial e avaliação e da situação de bens na área em questão, a articulação com órgãos competentes para eventuais ações de desapropriação e o levantamento da documentação da área a ser utilizada, através da construção de um mapa georreferenciado.
A SuperVia divulgou um comunicado informando que, desde o dia 10 de abril, o governo do Rio de Janeiro não paga o repasse de R$ 10 milhões relativos ao Bilhete Único e a tarifa social para a SuperVia. Diante da situação, e com o débito aumentando a cada dia, a concessionária mandou carta notificando o governo sobre isso.
O Bilhete Único foi criado pela Lei estadual 5.628/2009. Já a tarifa social é oriunda do Decreto 48.325/23 RJ, de 13 de janeiro de 2023, com sua aplicação prorrogada pelo decreto 48.938/24 até 01/02/2025. O não repasse da gratuidade também é um dos itens dos pedidos para pagamento de pendências do Estado do Rio de Janeiro que a SuperVia ajuizou no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na segunda-feira (13/05).
Na petição, a concessionária lista outros valores, tais como R$ 257 milhões referentes a reajustes de tarifas não implantados entre 2021 e 2023; R$ 136 milhões pela falta de pagamento de parte da compensação relativa aos efeitos da pandemia entre 2020 e 2021; R$ 565 milhões com perdas com a Covid-19 a partir de fevereiro de 2021; e R$ 191 milhões referentes à segurança pública.
A oficina fica no pátio Presidente Altino, em Osasco (Divulgação)
A ViaMobilidade e a ViaQuatro inauguram a Oficina de Revisão Geral de Truques, no pátio Presidente Altino, em Osasco. O investimento total será de R$ 75 milhões até 2025. A oficina permitirá que a concessionária execute a revisão geral dos truques ferroviários. Composto por elementos de rolamento, suspensão, tração e frenagem, o truque é um dos responsáveis por garantir que as composições se movam pelos trilhos e parem com segurança.
No local, será possível realizar a manutenção dos cerca de 1,7 mil truques ferroviários de trens que operam nas Linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô e 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos de São Paulo. A oficina será composta por equipamentos de última geração, empregando tecnologias nacionais e internacionais. Com isso, os truques poderão passar no próprio local por processos de limpeza, inspeção, reparos, troca de peças e ensaios de qualidade.
Antes da oficina de truques, a revisão geral contava com o apoio de parceiros. Com a inauguração, será possível trazer o processo para “dentro de casa”, o que assegura confiabilidade, rastreabilidade, garantia de qualidade dos processos e segurança operacional. Com isso, o resultado é a maior disponibilidade de trens na operação, proporcionando aos passageiros um atendimento mais seguro e eficiente.
Para atuar na oficina de truques, os colaboradores receberam capacitações específicas, com treinamentos com duração total de mais de duas mil horas. Além disso, a equipe vai passar por um período de operação assistida, com duração de 240 dias, junto aos times de engenharia da plataforma de mobilidade do Grupo CCR.
Geraldo Alckmin, patrono do IQF, participou do evento por meio de um vídeo (Foto: Airton Vignola/IQF)
Alexandre Asquini
Lançado em 15 de junho de 2023, o Instituto de Qualidade Ferroviária (IQF) é uma instituição de certificação voltada para o setor ferroviário, com foco em qualidade nos trilhos, e que se propõe a promover boas práticas, compartilhar conhecimento e melhorar os padrões de qualidade. O 1º Encontro IQF foi realizado em São Paulo, na sede da Fiesp.
Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer) e diretor do IQF, informou no encontro que o instituto foi criado para, entre outros objetivos, “atestar a conformidade de produtos e serviços ferroviários em consonância com as especificações e normas técnicas aplicáveis”.
A estruturação do IQF aconteceu a partir da ação inicial de um grupo de organizações de natureza empresarial, técnica, profissional e acadêmica, com forte presença setor: além da Abifer, o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) e Associação Latino-Americana de Ferrovias, Sede Brasil (ALAF), Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (Abendi), Clube de Engenharia; COPPE – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e o Núcleo de Desenvolvimento Tecnológico Ferroviário (NDF), de Minas Gerais. Outras organizações vêm apoiando a iniciativa.
A criação do IQF foi diretamente inspirada no êxito do Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), organismo de certificação dirigido pelo setor automotivo, que em 2025 completará 30 anos de atividades.
Em uma das sessões do 1º Encontro IQF, Alexandre Xavier, superintendente do IQA, fez uma exposição sobre os aspectos essenciais de sua organização, mostrando que ao longo do tempo ela conquistou resultados significativos: 2.030 empresas certificadas, 141.651 produtos certificados, 1.837 empresas participantes de treinamentos, 5.107 profissionais qualificados em treinamentos, e 3.468 profissionais qualificados em eventos.
Solenidade e seminário –
A sessão solene de abertura 1º Encontro IQF reuniu o professor e pesquisador do IPT, Sérgio Inácio Ferreira, presidente do IQF; Massimo Giavina, vice-presidente do Simefre e diretor do IQF, e Vicente Abate.
O governo federal está acompanhando de perto o desenvolvimento do IQF. Participaram da sessão solene inaugural do evento representantes de três ministérios: Denis Eduardo Andia, secretário nacional de Mobilidade Urbana, do ministério das Cidades; Pamela Santos, gerente de projetos da secretaria nacional de Transportes Ferroviários, vinculada ao ministério dos Transportes, e Renan Thiago Alencar Moreira, assessor especial do ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
Além disso, o vice-presidente da República e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin – que foi convidado e aceitou ser patrono do Instituto da Qualidade Ferroviária – enviou um vídeo com mensagem aos participantes do 1º Encontro IQF.
Em sua manifestação, Sérgio Inácio Ferreira destacou a importância da qualidade para o setor ferroviário, assinalando que se trata de um fator que favorece três aspectos do serviço: a percepção positiva por parte dos usuários; a eficiência e a produtividade, com resultados que podem ser quantificados, e a inovação, representada por ideias colocadas em prática com resultados efetivos. “Sem qualidade, a gente até pode não errar. Agora, com qualidade, nós podemos ir mais longe e com segurança. Acho que é nisso que temos que focar”.
Painéis –
Os dois primeiros painéis do encontro reuniram dirigentes e colaboradores do Instituto de Qualidade Ferroviária. Um dos painéis teve como centro a importância do instituto e ideias sobre como deverá ser o seu desenvolvimento. O outro painel tratou da a importância da qualidade nas atividades ferroviárias, buscando traçar tendências e perspectivas nesse campo.
No início da tarde, aconteceram dois outros painéis. Um deles, sobre Selo de Qualidade: Produtos e Serviços, trazendo exposições a respeito de metrologia e normatização para a qualidade, o contexto da normatização no desenvolvimento ferroviário, fundamentos da qualidade na área ferroviária e uma apresentação sobre o papel do Grupo Permanente de Auto Ajuda (GPPA), criado há 25 anos por técnicos de operadoras do setor de transporte de passageiros sobre trilhos.
O outro painel versou sobre projetos voltados à qualidade do no sistema metroferroviário, com apresentações sobre a segurança resguardada por ensaios de materiais de atrito para uso ferroviário, o sistema de monitoramento de ativos da Companhia do Metropolitano de São Paulo, os desafios da gestão de projetos inovadores na MRS Logística, avaliação da qualidade de dormentes na via permanente, e desafios e oportunidades relativos ao papel da qualidade na eficiência das rodas rodoviárias.
Sérgio Ferreira, presidente do IQF (Foto: Airton Vignola/IQF)
Após a conclusão das obras na Linha 12-Safira da CPTM, o Expresso Aeroporto, que liga as estações Luz e Aeroporto-Guarulhos volta a funcionar normalmente, a partir do dia 20 de julho.
Segundo da CPTM, as obras, iniciadas em 19 de junho, foram necessárias para reduzir o tempo de viagem dos passageiros. Até agora, os trens que seguiam pelas linhas 12-Safira e 13-Jade precisavam reduzir a velocidade para cerca de 20 km por hora quando as duas linhas se juntavam. Depois das intervenções, é possível realizar o trajeto com velocidade de cerca de 50 km por hora.
Edital –
A CPTM publicou no Diário Oficial do Estado de São Paulo um aviso de licitação para a contratação de obras para a operacionalização do Pátio Mauá Norte, na Linha 10-Turquesa.
Atualmente, o pátio, localizado entre as estações Mauá e Capuava, tem capacidade de estacionamento de seis trens que atendem a linha. Com as obras, o local terá capacidade de estacionamento e limpeza de 13 trens, mais a capacidade de estacionamento de dois trens entre a estação e o pátio.
Todo o projeto do Pátio Mauá Norte foi desenvolvido internamente pela própria CPTM, sem contratação de empresas terceirizadas. “Essa é uma tendência que continuará sendo aplicada, com o objetivo de buscar mais eficiência e economia. Se fossemos licitar este projeto e depois as obras, iríamos levar, no mínimo, 12 meses a mais para concluí-lo”, explica Pedro Moro, presidente da companhia.