Linhas 4-Amarela e 5-Lilás transportaram mais de 58 mil pessoas com deficiência em 2025

Entre janeiro e outubro deste ano, mais de 58 mil pessoas com deficiência utilizaram as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que vêm passando por um conjunto de melhorias estruturais, de comunicação e de atendimento para ampliar a autonomia desses cliente ao longo dos 33 km de extensão das duas linhas. Linha 4-Amarela – a linha das […]

Redação

Entre janeiro e outubro deste ano, mais de 58 mil pessoas com deficiência utilizaram as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que vêm passando por um conjunto de melhorias estruturais, de comunicação e de atendimento para ampliar a autonomia desses cliente ao longo dos 33 km de extensão das duas linhas.

Linha 4-Amarela – a linha das integrações e da cultura

As estações da Linha 4-Amarela são adaptadas com elevadores, plataformas táteis e rampas. A ViaQuatro também conta com uma sala sensorial, presente na estação Pinheiros, que liga a linha 4-Amarela com a Linha 9-Esmeralda.

Além de integrar diversas linhas de metrô e trens de São Paulo, a Linha 4-Amarela também busca oferecer experiências culturais aos clientes. Por meio do Projeto Centenários, que homenageia personalidades simbólicas da cultura nacional, as estações se tornam uma espécie de museu subterrâneo gratuito e plenamente acessível para que pessoas com deficiência também possam desfrutar das exposições e participar dessa imersão cultural.

Linha 5-Lilás – a linha da saúde

Com acesso direto a importantes equipamentos de saúde e hospitais, como o Instituto Jô Clemente (IJC), a Linha 5-Lilás registrou 34 mil pessoas com deficiência transportadas neste ano. Com foco em melhorar a experiência desses passageiros foram feitas modificações na infraestrutura de suas estações, incluindo elevadores e personalizadas rampas de acesso para facilitar a movimentação de quem se locomove por meio de cadeira de rodas.

A sinalização nas estações também foi um dos focos da mudança. Em parceria com o IJC, um projeto piloto de sinalização utilizando a Linguagem Simples foi implementado estação Hospital São Paulo. O foco dessa iniciativa é usar uma linguagem objetiva e intuitiva para beneficiar passageiros com Transtorno do Espectro Autista (TEA), limitações cognitivas, baixo letramento ou dificuldades de leitura a transitarem pelo espaço e chegarem ao seu destino com autonomia.

Ainda pensando no público com TEA, a concessionária criou uma sala sensorial com o intuito de ser um ambiente tranquilo e recluso para a regulação de pessoas em crise, seja por autismo ou até ansiedade. A sala, localizada na estação Santa Cruz, fica longe dos excessos de luz, sons e movimento, típicos de qualquer estação metroviária, e foi planejada para estimular a calma e o equilíbrio.

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