Um ano após a modernização do sistema de pagamento de passagens do transporte público coletivo do Distrito Federal, as viagens passaram a ser custeadas de modo digital, de acordo com informações da Agência Brasília. São aceitos os cartões Mobilidade e Vale-transporte, bancários físicos ou por aproximação (débito e crédito) e as gratuidades.
Dados do sistema de bilhetagem automática do DF indicam que, diariamente, são registrados mais de 1,4 milhão de acessos no transporte público. Deste total, cerca de 60% são pagos com o cartão Mobilidade e o Vale-transporte. Ambos dão ao cidadão o benefício da integração, que permite fazer até três embarques no intervalo de três horas pagando o valor máximo de R$ 5,50.
O uso de cartões bancários e de gratuidades ocupam 9% e 30% do total, respectivamente. Essas duas formas de custeio não dão direito ao benefício da integração. Os cartões bancários devem ter o sistema de pagamento por aproximação, mas os usuários também podem utilizar smartphones, relógios ou pulseiras eletrônicas.
A modernização do sistema também teve efeito na adesão ao cartão Mobilidade. De julho de 2024 a 31 de maio deste ano, o número de cartões emitidos teve alta de 47%, passando de 491.331 para 723.469 unidades.
O dinheiro em espécie ficou restrito para a aquisição de bilhetes avulsos (QR Code) nos pontos de atendimento. O bilhete é unitário, vendido no mesmo valor da tarifa da linha que o passageiro vai acessar e não permite a integração com outras linhas de ônibus e metrô. Apenas 1,24% dos mais de 1,4 milhão de acessos diários é feito dessa forma.
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