A evolução no mundo do ônibus

A Technibus testemunha e analisa os grandes acontecimentos e inovações do setor de transporte coletivo de passageiros; confira a edição especial dos 15 anos da revista

Marcia Pinna

Em janeiro de 2007, a Technibus publicava uma edição especial sobre os seus 15 anos de atuação. O momento era especialmente positivo: as administrações municipais e os operadores buscavam melhorar a qualidade do transporte público, o serviço clandestino estava sob relativo controle, o sistema viário estava recebendo melhorias. Tudo isso gerava “uma trégua” para os passageiros, como comentava em seu editorial, Eduardo Chau Ribeiro:

“O usuário, patrão duas vezes: do gestor público e das empresas de ônibus. Nunca é demais lembrar que impostos e passagens, pagas na catraca ou nos guichês, fazem girar a máquina pública e os ônibus. Disso tudo se depreende que ambos, gestor e empresário, devem ter um objetivo comum: garantir um bom serviço à população. Technibus, em 15 anos de vida, testemunhou e analisou incontáveis tumultos que, regra geral, emperravam a execução de serviços de qualidade.”

A reportagem principal da revista que tinha o criativo título “Trajetória Breve, mas cheia de frenesi”, resgatava a história da Technibus e do próprio transporte coletivo ao longo de sua existência: “O mundo do ônibus, particularmente no Brasil, passou por uma verdadeira revolução nos últimos 15 anos. Technibus testemunhou esta transformação.”

Uma publicação voltada especificamente para o transporte por ônibus, esse sempre foi o diferencial da revista. “Technibus desde seu lançamento tem sido um sucesso certamente por vários motivos. Um deles por ter tratado o particular mundo do ônibus com distinção — sem a incômoda intromissão dos assuntos ligados a caminhões.”

Os temas tratados na Technibus 73 não poderiam ser mais atuais, como combustíveis menos poluentes, com a construção do primeiro ônibus movido a hidrogênio desenvolvido no Brasil, em uma iniciativa da EMTU e do ministério de minas e energia. E também os testes de um ônibus movido a gás da a Irisbus, divisão da Iveco na França, que percorreu durante duas semanas o corredor de transporte coletivo Expresso Tiradentes, na cidade de São Paulo. Já a Viação Cometa implementava a bilhetagem eletrônica no transporte rodoviário.

Não podia faltar ainda uma homenagem aos grandes empreendedores do setor. A 73ª edição da Technibus contava mais sobre a vida de Belarmino da Ascenção Marta, do grupo Sambaíba, um apaixonado pelo mundo do ônibus, que à época estava à frente de uma frota de quatro mil ônibus e um quadro de 15 mil profissionais.

“O ônibus tem muito futuro. É preciso que as autoridades tenham o discernimento para valorizar a
atividade. Somos importantes, grandes empregadores e oferecemos um serviço essencial “, declarou o empresário.

Confira: Technibus 73

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