O Anuário do Ônibus e da Mobilidade Urbana 2025 traz, entre outras informações, a notícia de
que os sistemas de transporte público por ônibus em Brasília (DF) e no Recife (PE) alcançaram em 2024 o volume de passageiros registrado antes da pandemia de covid-19. É um fato significativo positivo, por sinalizar o progresso nessas duas metrópoles. Contudo, também remarca que outras capitais ainda não lograram esse nível de recuperação. E nos lembra que ainda não se conseguiu endereçar soluções para o setor, discutidas há muito tempo.
Em que pese essa atmosfera de complexidade, neste primeiro semestre de 2025, o setor dá sinais de que caminha bem. Filtra-se confiança entre os fabricantes de ônibus. A indústria de chassis descreve um bom início de ano e crê que esse quadro se sustentará no segundo semestre. Sobretudo em razão da elevada taxa de juros, os bancos de montadoras esperam encontrar obstáculos, mas, mesmo assim, avaliam que irão liberar 8,5% a mais de recursos do que fizeram em 2024.
Empresas de fretamento encaram alguns desafios remanescentes, mas atestam que o segmento caminha em bom ritmo, tanto no transporte de trabalhadores quanto no mercado de turismo. O segmento de transporte rodoviário de passageiros cresceu em 2024, mas incertezas econômicas e regulatórias impõem cautela.
O setor ferroviário vive a expectativa de forte impulso, com possibilidades concretas de ampliação significativa da malha de ferrovias para cargas e implantação de novos sistemas urbanos, metropolitanos e entre cidades para passageiros.
E as empresas que fornecem soluções e equipamentos para sistemas inteligentes de transporte (ITS) e bilhetagem seguem em constante processo de evolução para incorporar inovações, como inteligência artificial (IA), interoperabilidade e digitalização de pagamentos e processos.
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