BYD comercializou 75 ônibus elétricos em 2025

A BYD já entregou mais de 300 ônibus elétricos no país, sendo que um dos mais recentes lotes foi destinado à cidade de São Paulo

Redação

De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), foram emplacados 133 ônibus elétricos nos dois primeiros meses de 2025, em comparação a apenas 13 no ano passado. A BYD liderou este segmento, com mais de 56% de unidades vendidas, ou seja, 75 ônibus.

O destaque foi o modelo BYD D9W, o mais emplacado do período, que tem 12,98 metros de comprimento. Projetado para atender longas jornadas diárias, o veículo combina autonomia de até 250 quilômetros com capacidade para 80 passageiros sentados.

“Estamos presenciando uma revolução no transporte público, e a eletrificação é um caminho sem volta. A BYD está preparada para atender essa crescente demanda, com infraestrutura e tecnologia de ponta para fabricar ônibus elétricos que garantem eficiência e sustentabilidade”, avalia Marcello Schneider, diretor de veículos comerciais e solar da BYD no Brasil.

Com uma década de atuação no Brasil, a BYD já entregou mais de 300 ônibus elétricos no país, sendo que um dos mais recentes lotes, com 60 unidades, foi destinado à cidade de São Paulo em janeiro. A fábrica de Campinas (SP), inaugurada em 2015, é um dos principais polos da empresa na América Latina, com capacidade para produzir centenas de chassis de ônibus elétricos por ano para o mercado interno.

Os ônibus elétricos da BYD são equipados com baterias de fosfato de ferro-lítio. Cada unidade evita a emissão de aproximadamente 118 toneladas de CO₂ por ano, o equivalente ao plantio de 847 árvores. Além disso, os veículos possuem uma vida útil de até 15 anos, superior à média de dez anos dos ônibus a diesel, resultando em custos operacionais até 70% menores em comparação aos modelos a combustão.

“A eletrificação do transporte público traz benefícios ambientais e econômicos. A redução de poluentes melhora a qualidade do ar nas cidades e contribui para a saúde da população, enquanto os custos com manutenção e abastecimento são significativamente menores do que os dos veículos a diesel”, afirma Schneider.

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