Indústria ferroviária avalia 2025 como um ano positivo

Foram entregues 1.700 vagões, alta de 10% sobre 2024 (1.547 vagões), e 66 locomotivas, ante 54 no ano anterior. Em 2026, a previsão é de entregar 1.900 vagões de carga, sendo 140 para exportação, 72 locomotivas e 193 carros de passageiros

Redação

O ano de 2025 mostrou-se positivo para a indústria ferroviária, com acréscimo no volume de vagões e locomotivas na área de carga, segundo Vicente Abate, diretor do Sindicato Interestadual de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre).

Foram entregues 1.700 vagões, um aumento de 10% em relação a 2024 (1.547 vagões), e 66 locomotivas, contra as 54 do ano anterior, representando um crescimento de 22%. No setor de passageiros foram entregues 122 carros para a linha 6 do Metrô-SP e às exportações para Taiwan e Romênia.

Para 2026, a estimativa de Abate é que sejam entregues 1.900 vagões de carga, sendo 140 para exportação, 72 locomotivas e 193 carros de passageiros, incluindo o fornecimento para a linha 6 do Metrô-SP e as exportações para o Chile e Taiwan.

O diretor do Simefre destaca o papel da frente parlamentar para o fortalecimento da indústria ferroviária brasileira, que segundo ele, esteve bastante ativa, com diversas visitas realizadas ao governo federal e ao congresso nacional. “Nossa indústria foi incluída no Fundo Clima e foram realizadas ações junto à Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), para incluir nossa indústria no seu programa Renovar.”

No âmbito estadual, o setor acompanha de perto os 21 sistemas metroferroviários em todas as oportunidades de negócios. “Nossa vulnerabilidade continua em relação às investidas agressivas da indústria chinesa no mercado brasileiro. A indústria brasileira continuará a se desenvolver e gerar emprego e renda para nossa gente”, afirma Abate.

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