Cummins reforça papel da tecnologia aplicada na transição energética

A fabricante de motores reconhece que o diesel ainda terá papel relevante na próxima década e, por isso, segue investindo em inovação para aumentar sua eficiência e reduzir impactos

Redação

O Brasil tem grande potencial de matriz energética renovável, mas os pilares para adoção (infraestrutura, custo, regulação e disponibilidade tecnológica) evoluem em ritmos diferentes, segundo avaliação de Adriano Rishi, presidente da Cummins Brasil. Durante o XIV Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes (F&FV), promovido pelo Instituto Besc de Humanidades e Economia, na sede da Fiesp, em São Paulo (SP), Rishi afirmou que a transição precisa ser múltipla, tendo a tecnologia certa para cada uso, com soluções que entreguem redução de emissões hoje e preparem o caminho para o futuro, seja em gás, eletrificação ou hidrogênio. “Não existe uma única rota capaz de atender todos os clientes. Um portfólio amplo de tecnologia permite acelerar a descarbonização na realidade energética do país”, destacou.

A Cummins reconhece que o diesel ainda terá papel relevante na próxima década e, por isso, segue investindo em inovação para aumentar sua eficiência e reduzir impactos. Desde 1988, os motores Cummins reduziram em até 98,5% as emissões de NOx e material particulado, resultado da evolução contínua em tecnologias de combustão e pós-tratamento.

Com os motores Euro 6, lançados em 2023, a companhia alcançou novo patamar de desempenho ambiental, com sistemas mais leves, compactos e modulares, além de compatíveis com HVO (óleo vegetal hidrotratado) — ampliando o uso de combustíveis de baixo carbono.

Em paralelo, a Cummins acelera o desenvolvimento de motores a gás e biometano, capazes de reduzir até 90% de NOx e 98% de material particulado em comparação ao diesel. Essas soluções já estão preparadas para atender à infraestrutura emergente no país e cobrem faixas de potência de 6,7L a 15L, adaptando-se a diversas aplicações comerciais e urbanas.

Outra inovação é a plataforma HELM (High Efficiency, Low Emissions, Multiple Fuels), que utiliza um mesmo bloco-base com cabeçotes e sistemas específicos para cada combustível — diesel, biodiesel, gás, biometano ou hidrogênio — garantindo versatilidade e até 10% de economia de consumo. Com engenharia local de 130 profissionais e investimentos anuais de cerca de R$ 50 milhões em desenvolvimento, a Cummins Brasil reafirma sua vocação de prosperar com responsabilidade, combinando tecnologia, desempenho e sustentabilidade.

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