Conheça a primeira mulher a liderar o CCO das linhas 8 e 9 da Via Mobilidade

No Dia do Ferroviário, ViaMobilidade destaca a trajetória de Isabelle Souza Pereira e o crescimento de 74% no número de colaboradoras em suas operações nos últimos três anos

Redação

No Dia do Ferroviário, comemorado em 30 de abril, a ViaMobilidade homenageia profissionais que fazem da ferrovia um vetor de desenvolvimento e transformação — e, cada vez mais, de representatividade. Um exemplo desse movimento é Isabelle Souza Pereira, primeira mulher a assumir o posto de supervisora do Centro de Controle Operacional (CCO) das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos.

Filha de ferroviária, ela conta que é apaixonada pelo setor desde a infância e que se inspira na mãe e em outras profissionais que têm se destacado na carreira. “A ferrovia sempre fez parte da minha vida, já que a minha mãe trabalha há 27 anos no setor como maquinista. Cresci acompanhando de perto o universo ferroviário, o que despertou uma paixão pela área. Em 2018, comecei como maquinista na linha 5-Lilás e, em 2019, fui promovida ao CCO. Já em 2021, aceitei o desafio de realizar o controle de tráfego das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, e com meu perfil curioso e questionador, passei a absorver todo o conhecimento que as equipes em campo e meus colegas ao lado poderiam oferecer. Três anos depois, recebo a honra de me tornar a primeira mulher supervisora do CCO, um marco que representa tanto minha trajetória de dedicação quanto o avanço da diversidade e inclusão no setor”, celebra Isabelle.

O avanço de Isabelle reflete uma transformação maior dentro da ViaMobilidade – Linhas 8 e 9, onde a presença feminina cresce de forma consistente. Nas duas linhas, o número de colaboradoras já cresceu 74% ao longo dos três anos de concessão, de 333, em janeiro 2022, para 582, em dezembro de 2024, das quais 69 ocupam cargos de liderança, número que representa 22% do total de gestores da unidade. Hoje, 20% do quadro de colaboradores é composto por mulheres. Na operação de trens, elas já representam 24% dos operadores, e na liderança, ocupam 24,6% dos cargos — um indicador importante de como o setor vem se tornando mais inclusivo e diverso.

Essa evolução é resultado de políticas internas de valorização da diversidade e de programas de capacitação que têm impulsionado o protagonismo feminino em áreas historicamente dominadas por homens, como a operação e manutenção de trens, estações e sistemas técnicos.

“Ver outras mulheres ocupando posições estratégicas e operacionais é inspirador. Sabemos que o caminho ainda é longo, mas cada conquista como a minha abre espaço para muitas outras que virão”, completa Isabelle.

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