Serviço de moto por aplicativo permanece proibido em São Paulo

Desembargadores consideraram ilegítima a Associação dos Motofretistas do Brasil, que moveu a ação contra a prefeitura

Redação

O Tribunal de Justiça de São Paulo extinguiu na tarde desta quarta-feira (9) a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que questionava a validade do decreto municipal do prefeito Ricardo Nunes que suspendeu desde 2023 o serviço de transporte de passageiros por motos na cidade. Com isso, a atividade segue proibida na capital. A decisão da Justiça deu-se porque a Associação dos Motofretistas do Brasil, entidade autora da ação, foi declarada ilegítima por 24 votos a 1 dos desembargadores do Órgão Especial do TJ.

A Justiça considerou em sua decisão a informação apresentada pela procuradora-geral do Município, Luciana Nardi, e divulgada pela imprensa, de que a associação era formada por apenas quatro pessoas, sendo três delas da mesma família. Além disso, não tinham residência na cidade de São Paulo.

O prefeito Ricardo Nunes destacou a importância da decisão para o município, onde os casos de sinistros envolvendo motocicletas resultam em sobrecarga ao sistema público de saúde, mais custos e prejuízo incalculável com vidas perdidas ou casos de invalidez de jovens. Anualmente, o município gasta cerca de R$ 35 milhões com cuidados de pacientes vítimas de acidente de moto na cidade. “A prefeitura de São Paulo, em respeito e preocupada com acidentes e óbitos, mantém a proibição do serviço, e a decisão hoje do tribunal de Justiça é de manter válido o decreto municipal que não permite essa atividade aqui na cidade”, afirmou o prefeito.


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