Mercado de ônibus cresce 14,8% nos cinco primeiros meses de 2021

A Fenabrave avalia que a comparação se dá em uma base baixa e que as vendas de ônibus, apesar da melhora, continuam afetadas pela pandemia da Covid-19

A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou, em 2 de junho, que os emplacamentos de veículos, no mês de maio de 2021, considerando todos os segmentos automotivos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros), tiveram crescimento de 10,82% sobre o mês anterior (319.257 unidades contra 288.081 emplacamentos) e 218%, quando comparado a maio de 2020 (100.394 veículos)

Em maio, de acordo com a Fenabrave, o mercado de ônibus que vinha amargando sucessivas quedas, emplacou 1.897 unidades, o que significa crescimento de 130,78% sobre maio de 2020, quando foram negociadas 822 unidades, e de 35,5% sobre abril de 2021, com 1,4 mil ônibus emplacados.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2021, quando foram emplacados 7.549 ônibus, houve alta de 14,8%, na comparação com igual período de 2020, com 6.576 unidades emplacadas.

Apesar dessa alta expressiva, devemos avaliar que a comparação se dá em uma base baixa, e que as vendas de ônibus, ainda que tenham melhorado, continuam afetadas pela pandemia da Covid-19, que impactou na circulação e viagens das pessoas”, explica Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave.

No ranking histórico das vendas de ônibus, o mês de maio está na 12ª posição e o acumulado de 2021 ocupa a 13ª colocação.

TODOS OS SEGMENTOS –

Considerando o mercado em sua totalidade (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários), no ranking histórico, desde 1957, o mês de maio de 2021 está na 11ª posição e o acumulado dos cinco primeiros meses de 2021 está na 12ª posição.

A Fenabrave mantém a previsão inicial de crescimento, de 16%, para o ano de 2021, divulgada em janeiro. A entidade somente deve revisar suas projeções em julho, após o fechamento do 1º. semestre deste ano. 

“Os índices de confiança da indústria estão altos, estando entre os cinco maiores do país. Há demanda e crédito elevados no mercado automotivo e, com a evolução da vacinação e imunização da população, contra o Covid-19, talvez estejamos diante de um quadro mais favorável do que o estimado, quando iniciamos a 2ª. onda da pandemia, neste ano”, declara Assumpção Júnior. “Mas, ainda é cedo para alterar nossas projeções. Vamos aguardar o fechamento do semestre para avaliar melhor o cenário como um todo, incluindo a regularização da produção”conclui o presidente da entidade.

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