Secretaria de Transportes de São Paulo testa tecnologia para combate ao Covid-19

Equipamento que emite luz ultravioleta é usado em diversos países no mundo não só no transporte público, mas em hospitais e aeroportos

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo iniciou na quarta-feira, 15, testes com um equipamento que emite luz ultravioleta (UV) para sanitizar os vagões dos trens que circulam no metrô. Em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), amostras coletadas serão analisadas e, se comprovada a eficácia, poderá ser implementada em todo o sistema do estado, CPTM, EMTU e no próprio metrô.

Segundo o secretário Alexandre Baldy, o governo do estado está em busca de novas tecnologias e mais eficientes para higienizar o transporte público, como mais vezes durante o dia. “Essa é uma forma eficaz, ágil e de baixo custo que poderá dar ainda mais segurança a todos os cidadãos que precisam se deslocar”, diz o secretário. “Temos contato com empresas de transporte no mundo todo, diariamente, e se for necessário, vamos investir em novas soluções para que os nossos passageiros tenham cada vez mais segurança ao ir e vir.”

Os resultados do IPT ficam prontos em sete dias e, se comprovada a eficácia, o robô Hyperviolet C600 pode ser um grande aliado no combate ao coronavírus. O aparelho tem a capacidade de desinfetar cada vagão ou veículo em até um minuto. O projeto é idealizado no Brasil pelo piloto Lucas Di Grassi, com o conceito de protótipo realizado de forma técnica pela Zasso. A capacidade de desinfecção do equipamento depende da energia por área (joule/m2). Em uma aplicação com energia suficiente a capacidade de esterilização pode ser de 100%.

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